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Vivo terá backbone de 22,8 mil quilômetros até o fim do ano

A Vivo deve concluir, até o fim do ano, um backbone com 22,8 mil quilômetros de cabos para transmissão de voz e dados. Parte dele será compartilhada com outras operadoras

Loja da Vivo em São Paulo: a empresa está expandindo seu backbone, que deverá ter quase 23 mil quilômetros até o final do ano (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 10h18.

São Paulo — A Vivo tem como meta concluir até o fim do ano seu projeto de backbone nacional com 22,8 mil km de extensão, dos quais 34% são próprios e o restante virá de acordos de troca de capacidade com outras operadoras (principalmente TIM, GVT, Claro e Embratel).

Os dois maiores trechos em construção pela empresa no momento são Brasília-Belém e Belém-Fortaleza. Originalmente, o backbone nacional deveria estar pronto no começo deste ano. Mas, há nove meses, a Vivo esbarra na dificuldade de conseguir licenças para as obras junto a órgãos do governo, como Denit, Ibama e até a Funai, já que parte da rede passará por reservas indígenas.

Se as licenças não forem obtidas dentro de 30 dias, a conclusão desses trechos ficará para 2012, afirma o diretor de planejamento e tecnologia de rede da Vivo, Leonardo Capdeville. Como parte do backbone nacional, a operadora está implementando junto com a TIM pares de fibra conectando Vitória a Salvador. Há também um trecho em construção entre Goiânia e Cuiabá em parceria com Claro, Embratel, GVT e TIM.

Capdeville defende que toda grande obra nacional deveria levar em conta não apenas seus impactos ambientais, mas também a instalação de equipamentos de telecomunicações. Isso valeria para rodovias, ferrovias, estádios de futebol ou qualquer construção que atraia uma grande concentração de pessoas. "Telecomunicações deixou de ser um desejo e se tornou uma necessidade das pessoas", afirmou.

Vale lembrar que o Ministério das Comunicações estuda baixar uma portaria exigindo que qualquer nova construção de rodovia ou ferrovia nacional inclua dutos para passagem de fibras ópticas. Capdeville participou nesta terça-feira, 12, do seminário LTE Latin America, realizado no Rio de Janeiro.

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Os dois maiores trechos em construção pela empresa no momento são Brasília-Belém e Belém-Fortaleza. Originalmente, o backbone nacional deveria estar pronto no começo deste ano. Mas, há nove meses, a Vivo esbarra na dificuldade de conseguir licenças para as obras junto a órgãos do governo, como Denit, Ibama e até a Funai, já que parte da rede passará por reservas indígenas.

Se as licenças não forem obtidas dentro de 30 dias, a conclusão desses trechos ficará para 2012, afirma o diretor de planejamento e tecnologia de rede da Vivo, Leonardo Capdeville. Como parte do backbone nacional, a operadora está implementando junto com a TIM pares de fibra conectando Vitória a Salvador. Há também um trecho em construção entre Goiânia e Cuiabá em parceria com Claro, Embratel, GVT e TIM.

Capdeville defende que toda grande obra nacional deveria levar em conta não apenas seus impactos ambientais, mas também a instalação de equipamentos de telecomunicações. Isso valeria para rodovias, ferrovias, estádios de futebol ou qualquer construção que atraia uma grande concentração de pessoas. "Telecomunicações deixou de ser um desejo e se tornou uma necessidade das pessoas", afirmou.

Vale lembrar que o Ministério das Comunicações estuda baixar uma portaria exigindo que qualquer nova construção de rodovia ou ferrovia nacional inclua dutos para passagem de fibras ópticas. Capdeville participou nesta terça-feira, 12, do seminário LTE Latin America, realizado no Rio de Janeiro.

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