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Vivo descarta ação "oportunista" para ganhar mercado

Empresa comprometeu-se a não adotar "nenhuma ação oportunista" enquanto as concorrentes estiverem proibidas pela Anatel de vender novos chips

Vivo: integrando todos os serviços da Telefônica, empresa mantém plano de investir 24 bilhões de reais no país até 2014 (Lia Lubambo / Exame)

Vivo: integrando todos os serviços da Telefônica, empresa mantém plano de investir 24 bilhões de reais no país até 2014 (Lia Lubambo / Exame)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 20h17.

São Paulo - A Vivo, empresa de telefonia móvel do grupo Telefônica Brasil, não adotará "nenhuma ação oportunista" em relação às suas concorrentes que foram punidas com proibição de vendas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse o presidente do grupo, Antonio Carlos Valente.

"A nossa estratégia é a que sempre adotamos, de prestar serviço com qualidade... não vamos mudar de forma nenhuma e nem tomar nenhuma ação oportunista em relação ao mercado", disse ele a jornalistas.

A partir desta segunda-feira, entrou em vigor decisão da Anatel de suspender, por problemas na qualidade dos serviços prestados, as vendas de novas linhas móveis da TIM Participações em 18 Estados mais o Distrito Federal, da Oi em cinco, e da Claro, em três.

O executivo salientou, entretanto, a importância de uma parceria entre as empresas do setor e o poder público para que seja possível a expansão da rede de telefonia móvel no Brasil.

"É muito difícil fazer uma expansão de rede em função das dificuldades que existem para o licenciamento de novos sites", disse Valente, se referindo às novas antenas de telefonia móvel.


"E se algumas situações produziram danos que foram sentidos pelos consumidores, a Anatel procurou resolver de forma que as empresas tenham tempo para fazer os ajustes necessários", acrescentou.

Valente ressaltou ainda que os problemas registrados nas redes de 3G podem gerar algum impacto nas futuras redes de 4G, que devem começar a funcionar no Brasil a partir de abril de 2013.

Segundo ele, será necessário pelo menos o dobro das torres que existem atualmente no país.

"Se não formos capazes de equacionar os problemas hoje, vamos ter dificuldades ainda maiores para redes de 4G. É verdade que existem tecnologias de equipamentos melhores, mas tudo isso necessita de um compartilhamento de ação com o poder público", disse o executivo.

De acordo com Valente, na primeira semana de agosto a Vivo vai assinar um termo de autorização com a Anatel para iniciar o processo de operação do 4G pela companhia.

Ele admitiu certa preocupação, mas afirmou que o prazo de abril de 2013 para o 4G começar a funcionar no país pode ser cumprido.

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