Viciados em celular têm mais medo do abandono
Quase todo mundo detesta de ficar longe do celular. Mas, para quem está viciado no aparelho, uma chamada perdida já causa angústias
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2016 às 14h03.
Você se apega ao seu celular como se ele fosse uma pessoa - e tem até ansiedade de separação, da mesma forma que uma criança resiste a entrar na escola sem os pais.
Mas se o vínculo com o celular já é uma realidade para todo mundo, as pessoas têm jeitos diferentes de se apegar ao aparelho.
Jovens húngaros, de 19 a 25 anos, responderam a uma série de perguntas sobre a forma como usam o celular para ajudar cientistas a entender essa relação esquisita.
Quase todos os participantes ficavam incomodados e aflitos se passavam muito tempo longe do celular.
A maioria tinha o hábito de checar o aparelho com frequência, mesmo que ele não tocasse ou vibrasse.
Deixar o celular em casa ou ficar sem bateria era motivo de tristeza e o smartphone ficava sempre visível e ao alcance - seja na mesa do almoço ou perto da cama durante a noite.
Achou intenso demais? Esse era o comportamento padrão - não precisa ser viciado, segundo os pesquisadores, para ter a necessidade de estar próximo do celular.
Já as pessoas que tinham sinais de dependência eram, na sua maioria, "ansiosamente apegadas".
Segundo a Teoria do Apego, nas relações românticas e sociais, essas pessoas querem ter vínculos muito íntimos, mas sempre têm medo de perdê-los. São os famosos "grudentos".
Os participantes do estudo com esse perfil tinham necessidade constante de estar em contato com outras pessoas e, por isso, passavam mais tempo navegando pelas redes sociais.
Os ansiosos ficavam aflitos quando não conseguiam falar com alguém no telefone e muito angustiados quando tinham chamadas perdidas.
Tudo isso, segundo os cientistas, é consequência de um medo inconsciente de ser rejeitado ou abandonado.
Enquanto, para os ansiosos, a ideia de poder entrar em contato com qualquer pessoa em qualquer momento através do celular era uma grande vantagem, os outros participantes não gostavam da ideia de serem tão acessíveis assim.
Segundo os pesquisadores, o celular acaba sendo uma grande armadilha para as pessoas naturalmente inseguras.
Como dá para se comunicar na hora que der na telha, elas não param para refletir de onde vem essa necessidade tão forte de conexão com os outros.
Pior ainda, como elas sentem que precisam de validação externa para aquilo que fazem, ter as redes sociais sempre à mão faz com que algumas postem demais e se tornem cada vez mais dependentes das curtidas e dos comentários alheios.
Você se apega ao seu celular como se ele fosse uma pessoa - e tem até ansiedade de separação, da mesma forma que uma criança resiste a entrar na escola sem os pais.
Mas se o vínculo com o celular já é uma realidade para todo mundo, as pessoas têm jeitos diferentes de se apegar ao aparelho.
Jovens húngaros, de 19 a 25 anos, responderam a uma série de perguntas sobre a forma como usam o celular para ajudar cientistas a entender essa relação esquisita.
Quase todos os participantes ficavam incomodados e aflitos se passavam muito tempo longe do celular.
A maioria tinha o hábito de checar o aparelho com frequência, mesmo que ele não tocasse ou vibrasse.
Deixar o celular em casa ou ficar sem bateria era motivo de tristeza e o smartphone ficava sempre visível e ao alcance - seja na mesa do almoço ou perto da cama durante a noite.
Achou intenso demais? Esse era o comportamento padrão - não precisa ser viciado, segundo os pesquisadores, para ter a necessidade de estar próximo do celular.
Já as pessoas que tinham sinais de dependência eram, na sua maioria, "ansiosamente apegadas".
Segundo a Teoria do Apego, nas relações românticas e sociais, essas pessoas querem ter vínculos muito íntimos, mas sempre têm medo de perdê-los. São os famosos "grudentos".
Os participantes do estudo com esse perfil tinham necessidade constante de estar em contato com outras pessoas e, por isso, passavam mais tempo navegando pelas redes sociais.
Os ansiosos ficavam aflitos quando não conseguiam falar com alguém no telefone e muito angustiados quando tinham chamadas perdidas.
Tudo isso, segundo os cientistas, é consequência de um medo inconsciente de ser rejeitado ou abandonado.
Enquanto, para os ansiosos, a ideia de poder entrar em contato com qualquer pessoa em qualquer momento através do celular era uma grande vantagem, os outros participantes não gostavam da ideia de serem tão acessíveis assim.
Segundo os pesquisadores, o celular acaba sendo uma grande armadilha para as pessoas naturalmente inseguras.
Como dá para se comunicar na hora que der na telha, elas não param para refletir de onde vem essa necessidade tão forte de conexão com os outros.
Pior ainda, como elas sentem que precisam de validação externa para aquilo que fazem, ter as redes sociais sempre à mão faz com que algumas postem demais e se tornem cada vez mais dependentes das curtidas e dos comentários alheios.