Lâmpada (scelera via Flickr)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 10h06.
Na última quarta-feira (1), as vendas de lâmpadas incandescentes de 60 watts passaram a ser proibidas em nosso país. A decisão foi tomada por uma portaria do governo federal de 2010, com o intuito de diminuir o consumo de energia elétrica no Brasil.
As lâmpadas de 25 e 40 watts também estão com vendas e importações proibidas. A troca dos objetos está sendo feita de modo gradual desde 2012, quando foram banidas as lâmpadas de 150W ou mais. O governo pretende encerrar o processo de substituição até 2016, deixando de fora, também, aquelas com potência menor do que 40W.
Com a medida, espera-se que as pessoas adotem as lâmpadas mais econômicas, como as de LED ou compactas fluorescentes. Segundo o site do governo, o LED já foi amplamente adotado em países como Argentina, Austrália, Canadá, China, Cuba, Estados Unidos, Índia, Reino Unido, União Europeia e Venezuela.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a substituição das lâmpadas incandescentes pode gerar uma economia anual de cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.
Em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% de energia. Com uma lâmpada LED, a economia sobe para 85%.
A população tem substituído as lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos. Por isso, a mudança ocorre com naturalidade, afirmou Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, que acredita que a proibição terá boa aceitação.
A parte ruim, porém, são os preços para o consumidor. Como notado pelo jornal Folha de São Paulo, uma lâmpada incandescente de 60W poderia ser encontrada por 1,50 real. Já a compacta fluorescente que mantém luminosidade semelhante, de 15W, custa em torno de 10 reais. A equivalente de LED, com 8W, custa aproximadamente 20 reais.
Fonte: Brasil.gov.br