O varejo acompanhou a trajetória do comércio tradicional e registrou queda nas vendas de 7% em abril. A pesquisa feita pela E-Consulting em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, mostra que o varejo movimentou R$ 368,8 milhões no mês. O valor é 7% menor do que os R$ 397 milhões obtidos em março e correspondente a 2,4% do varejo total no país (dados estimados a partir do índice-base do IBGE). É o segundo mês consecutivo que o varejo online registra queda. Em março, já havia sido registrada uma baixa de 8% em relação à fevereiro (clique aqui para ler " Varejo online cai 8% em março").

Sem as montadoras e revendedoras de veículos, que juntas somaram 62,5% do total do VOL, contra 66,2% em março, o volume de abril foi de R$ 133,6 milhões valor 3% superior aos R$ 130 milhões de março e equivalente a 2,38 % do varejo total sem a área de veículos. A E-Consulting avalia que o contínuo recuo do VOL, verificado desde março, reflete o momento de dúvidas vivido pelo mercado naquele período. Mas que, apesar da queda do índice de varejo online, houve aumento das compras realizadas pela Internet de todos os tipos de produtos, com exceção dos automóveis.

e-bit

A queda no consumo do varejo também foi observada pelo e-bit. No mês de abril, a empresa registrou um faturamento de R$ 76,9 milhões para o comércio eletrônico, contra os R$ 78,5 milhões movimentados em março, o que sinaliza uma queda de 2,038%.

Se comparado com o ano passado, quando movimentou R$ 61 milhões, o comércio registrou crescimento de 25%, sem incluir os sites de leilão, vendas de passagens aéreas e vendas de automóvel.

O índice de satisfação dos e-consumidores em maio em relação ao comércio virtual brasileiro continua seguindo o mesmo patamar e atingiu o percentual de 86,3% (índice e-bit/PWC - PriceWaterhouseCoopers) no mês anterior abril de 2003, esse valor foi de 86,4%.