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Vamos investir agressivamente no 4G, diz Vivo

A Vivo diz que sua rede 4G será montada seguindo o cronograma da Anatel, mas, para isso, o poder público precisa liberar a instalação de novas torres

Loja da Vivo em São Paulo: a empresa investe no 4G (Germano Lüders/EXAME.com)

Loja da Vivo em São Paulo: a empresa investe no 4G (Germano Lüders/EXAME.com)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h08.

São Paulo — Empresa destaque na área de telecomunicações em Melhores e Maiores, da revista EXAME, a Vivo sobressaiu, em 2011, pelos resultados financeiros. Agora, a empresa foca a implantação das redes celulares 4G e a expansão na região Nordeste, onde sua presença, até agora, tem sido relativamente fraca. 

A Vivo foi uma das grandes compradoras das licenças para uso do espectro de radiofrequência reservado pela Anatel para a telefonia 4G. “No leilão da Anatel, ficamos com a banda X e não foi por acaso. Essa banda inclui áreas importantes para nós, como o interior de São Paulo, Minas Gerais e o Nordeste”, disse, em entrevista a EXAME.com, Antônio Carlos Valente, o diretor presidente da Vivo.

Valente diz que o fato de áreas rurais terem sido incluídas no pacote da Anatel traz vantagens. “Vamos construir a rede rural e isso vai ajudar a aumentar nossa cobertura no Nordeste”, afirma ele. Valente diz que a empresa não conseguiu se expandir antes na região porque não tinha faixas do espectro suficientes. “Mas, para o 4G, estamos melhores que as outras operadoras”, afirma.

O executivo diz que a Vivo deve implantar a rede 4G segundo o cronograma da Anatel. O serviço deve começar a ser oferecido em algumas cidades em abril de 2013.  “Queremos investir com a maior agressividade possível. Mas falta resolver o problema das licenças para a instalação de novas torres em áreas urbanas. O poder público tem de resolver isso”, diz.

Em 2011, a Vivo teve o maior lucro líquido entre as empresas de telecomunicações, 1,7 bilhão de dólares. Seu retorno sobre o investimento, de 25%, foi praticamente o dobro do obtido pela segunda colocada nesse quesito, a Oi. A Vivo expandiu sua receita em 11% no ano, o maior crescimento do setor, empatado com o da TIM. A operadora também aumentou sua participação no mercado, fechando 2011 com 16% da receita do setor, 1% mais que em 2010.

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