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Ursos polares já podem ser vistos no Google Maps

Google acrescentou os ursos polares às maravilhas naturais que as pessoas podem ver do conforto de casa


	Urso Polar: equipe produziu imagens dos animais em Churchill, enquanto esperavam o congelamento das águas da baía de Hudson
 (Sean Gallup/Getty Images)

Urso Polar: equipe produziu imagens dos animais em Churchill, enquanto esperavam o congelamento das águas da baía de Hudson (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 22h41.

San Francisco - O gigante americano Google anunciou nesta quinta-feira que acrescentou os ursos polares às maravilhas naturais que as pessoas podem ver do conforto de casa, em seu serviço de mapas on-line.

Os membros do Google Maps uniram forças com o grupo sem fins lucrativos Polar Bears International para se aventurar até Churchill, no extremo norte do Canadá, no estado de Manitoba, no final do ano passado. Lá, a equipe produziu imagens desses animais, enquanto esperavam o congelamento das águas da baía de Hudson.

Os ursos polares se deslocam na tundra e nas placas de gelo flutuantes em busca de comida e de parceiro.

Não há muitas imagens de ursos polares disponíveis no Google Maps, já que a população desses animais diminui cada vez mais, ameaçada pelo aumento da temperatura global.

"O projeto vai além de imagens de ursos de pelúcia", explicou a diretora-geral da Polar Bears International, Krista Wright, em mensagem publicada no blog do Google.

"Para entender a mudança climática e seu impacto nas populações de ursos polares, fazem falta referências que sejam ao mesmo tempo regionais e mundiais", afirmou.

Além de oferecer aos usuários a possibilidade de observar, de seu sofá, seu entorno natural, as imagens coletadas pelo Google Maps servem para medir os efeitos da mudança climática nos animais nessa região, acrescenta Wright.

As câmeras de fotos panorâmicas, usadas pelo Google para fotografar as ruas, fica no alto de uma caminhonete - a chamada "Tundry Buggy", que permite se deslocar sem risco de ser atacado pelos carnívoros.

O Google já havia acrescentado a seu serviço de mapas on-line imagens da Amazônia e das ilhas Galápagos, assim como imagens de alta altitude nas montanhas e submarinas.

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