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União Europeia propõe que Google seja dividido em dois

A ideia é evitar que o Google use sua força no mercado de buscas como instrumento para favorecer os outros negócios – e vice-versa

Google: decisão do Parlamento Europeu não tem poder de lei (Andrew Harrer/Bloomberg/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 17h43.

São Paulo - Por 384 votos a favor e 174 contra, o Parlamento Europeu aprovou uma moção pedindo que o Google seja cortado ao meio.

Pela proposta, ele seria transformado em duas empresas : uma com o buscador e outra com todos os demais produtos (Gmail, Mapas, YouTube, Android etc).

Uma das metades teria de ser vendida. A ideia é evitar que o Google use sua força no mercado de buscas, sobre o qual tem quase absoluto domínio, como instrumento para favorecer os outros negócios – e vice-versa.

Ou seja, é uma medida antimonopólio e pró-concorrência – similar à proposta pelo governo dos EUA, que em 2001 tentou dividir a Microsoft em vários pedaços.

A decisão do Parlamento Europeu não tem poder de lei. A eventual divisão do Google em dois pedaços teria de ser ratificada pelos Estados-membros da Comunidade Europeia, o que parece improvável.

Mas não é impossível que a empresa seja submetida a alguma restrição, pois a Europa tem um histórico de firmeza com gigantes de tecnologia.

A Microsoft venceu a guerra judicial contra o governo americano – mas não escapou de ser multada em US$ 730 milhões pela Comissão Europeia, que considerou a empresa culpada de práticas monopolistas relativas ao Windows.

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Ou seja, é uma medida antimonopólio e pró-concorrência – similar à proposta pelo governo dos EUA, que em 2001 tentou dividir a Microsoft em vários pedaços.

A decisão do Parlamento Europeu não tem poder de lei. A eventual divisão do Google em dois pedaços teria de ser ratificada pelos Estados-membros da Comunidade Europeia, o que parece improvável.

Mas não é impossível que a empresa seja submetida a alguma restrição, pois a Europa tem um histórico de firmeza com gigantes de tecnologia.

A Microsoft venceu a guerra judicial contra o governo americano – mas não escapou de ser multada em US$ 730 milhões pela Comissão Europeia, que considerou a empresa culpada de práticas monopolistas relativas ao Windows.

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