Tecnologia

Uma lâmpada acionada por gravidade pode iluminar casas sem eletricidade na África

Em campanha de financiamento no Indiegogo, o projeto usa um sistema de pêndulo para fazer a lâmpada de US$ 10 acender

lâmpada movida a gravidade (Divulgação)

lâmpada movida a gravidade (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 08h49.

Dois engenheiros lançaram uma campanha no site de financiamento coletivo Indiegogo para desenvolver lâmpadas seguras e reutilizáveis que usam a força da gravidade como fonte de energia. Cerca de um bilhão de pessoas vivem sem eletricidade no mundo todo. Por isso, apelam para as tóxicas e inflamáveis lâmpadas de querosene. Além de perigosas, elas são caras, comprometendo o orçamento de famílias que já têm pouco dinheiro.

A GravityLight é parecida com uma lâmpada acesa por um dínamo. Mas ela não precisa nem de um impulso mecânico: a gravidade se encarrega de fazê-la funcionar.

A lâmpada usa um sistema de pêndulo para acender. Um peso de cerca de 10 quilos é erguido ao puxar uma corda. Após ele atingir o topo da estrutura, ele desce lentamente, movimentando uma engrenagem que faz a lâmpada LED acender.

Assim que o peso chega ao chão, basta repetir o processo para acender a luz novamente. A lâmpada fica acesa até 30 minutos em cada ciclo. A GravityLight deve custar 10 dólares (30 reais) e é voltada para famílias em países subdesenvolvidos e sem acesso a eletricidade. A fábrica da lâmpada será instalada no Quênia, onde os criadores do produto querem abrir vagas para a produção e venda da GravityLight.

O projeto do Indiegogo já atingiu metade de sua quantia mínima para financiamento, 199 mil dólares (630 mil reais) e fica no ar até o final de junho.

Fonte: Indiegogo

Acompanhe tudo sobre:EletricidadeINFOTecnologias limpas

Mais de Tecnologia

Black Myth: Wukong, primeiro sucesso chinês nos videogames, gerou US$ 450 milhões em três dias

Quem é Pavel Durov, dono do Telegram preso na França?

Fundador do Telegram, Pavel Durov comparecerá a tribunal na França após ser preso

CEO do Telegram, Pavel Durov, é preso na França, diz imprensa local

Mais na Exame