Twitter: rede social está no escrutínio após casos de assédio e abusos direcionados, principalmente, a mulheres e minorias (Kacper Pempel/Reuters)
Reuters
Publicado em 9 de janeiro de 2020 às 11h35.
O Twitter anunciou na quarta-feira (9) que testará no início deste ano novos recursos que permitirão aos usuários controlar quem pode responder aos seus tuítes. A iniciativa é uma tentativa de limitar o abuso e o assédio na plataforma.
As empresas de mídia social estão sob pressão para enfrentar o assédio em seus sites, o que geralmente ocorre em respostas não solicitadas direcionadas a mulheres e minorias. E o presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, tem prometido desde 2018 melhorar a "saúde" das conversas públicas.
"Queremos ajudar as pessoas a se sentirem seguras participando de conversas no Twitter, dando-lhes mais controle sobre as conversas que iniciam", disse a empresa de San Francisco em um tuíte.
A empresa lançou um recurso no final do ano passado, permitindo aos usuários ocultar certas respostas em seus tuítes como parte de seus esforços para limpar conteúdo abusivo e tornar a plataforma de mídia social mais amigável.
Em uma apresentação na feira anual de tecnologia CES, a empresa apresentou planos, de acordo com reportagens de vários veículos de tecnologia, incluindo The Verge e TechCrunch.
De acordo com a apresentação, os usuários poderão escolher quatro configurações diferentes para respostas: Global, que permitirá que qualquer pessoa responda aos tuítes, Grupo, que permite respostas de pessoas que um usuário seguiu ou mencionou; Painel, que permite apenas pessoas mencionadas em um tuíte e Declaração, que não permite resposta alguma