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Twitter admite editar os trending topics

Dick Costolo, CEO do Twitter, confirma que termos obscenos são removidos dos trending topics e diz que gostaria de eliminar também as ofensas

Dick Costolo é o primeiro executivo do Twitter a admitir publicamente que a empresa remove certos termos da lista de trending topics (Joi Ito / Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 10h26.

São Paulo -- Dick Costolo, o CEO do Twitter, admitiu, num comentário no microblog, que a empresa remove dos trending topics termos inapropriados. Respondendo a uma seguidora, Dick Costolo escreveu que “Os trends são algorítmicos. Não são escolhidos por nós.” Mas ele admitiu que o Twitter “tira qualquer um que contenha obscenidades”. O CEO disse ainda que “gostaria de remover as ofensas claras também”.

A relação de assuntos mais comentados da rede é feita automaticamente. Mas não é segredo que há intervenção em alguns casos. Isso aconteceu, por exemplo, no dia 27 de julho, quando o Twitter removeu o termo #foraricardoteixeira de seus trending topics após considerar o uso da hashtag uma ação de spam. Ainda assim, nenhum executivo da empresa havia se manifestado sobre a prática.

Vale ressaltar também que, embora Costolo tenha dito que gostaria de ver algum tipo de edição sobre “ofensas claras”, sua escolha de palavras foi cuidadosa. Ele dá a entender que essa é sua opinião pessoal, e não, necessariamente, um posicionamento da empresa.

Caso quisesse investir nesse tipo de triagem também, o Twitter teria muito trabalho para desenvolver uma ferramenta, ou equipe, que fosse capaz de realizar a tarefa. Diferentemente das obscenidades, as ofensas não são facilmente classificadas apenas em palavras. Elas estão ligadas a um contexto e, por isso, são bem mais difíceis de detectar.

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São Paulo -- Dick Costolo, o CEO do Twitter, admitiu, num comentário no microblog, que a empresa remove dos trending topics termos inapropriados. Respondendo a uma seguidora, Dick Costolo escreveu que “Os trends são algorítmicos. Não são escolhidos por nós.” Mas ele admitiu que o Twitter “tira qualquer um que contenha obscenidades”. O CEO disse ainda que “gostaria de remover as ofensas claras também”.

A relação de assuntos mais comentados da rede é feita automaticamente. Mas não é segredo que há intervenção em alguns casos. Isso aconteceu, por exemplo, no dia 27 de julho, quando o Twitter removeu o termo #foraricardoteixeira de seus trending topics após considerar o uso da hashtag uma ação de spam. Ainda assim, nenhum executivo da empresa havia se manifestado sobre a prática.

Vale ressaltar também que, embora Costolo tenha dito que gostaria de ver algum tipo de edição sobre “ofensas claras”, sua escolha de palavras foi cuidadosa. Ele dá a entender que essa é sua opinião pessoal, e não, necessariamente, um posicionamento da empresa.

Caso quisesse investir nesse tipo de triagem também, o Twitter teria muito trabalho para desenvolver uma ferramenta, ou equipe, que fosse capaz de realizar a tarefa. Diferentemente das obscenidades, as ofensas não são facilmente classificadas apenas em palavras. Elas estão ligadas a um contexto e, por isso, são bem mais difíceis de detectar.

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