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Trajetória trilionária: os 10 anos de Tim Cook no comando da Apple

Muitos duvidaram que chefe de operações era apropriado para substituir Steve Jobs, mas o CEO fez o valor da empresa crescer 7 vezes durante sua gestão

Tim Cook: executivo disse mais cedo este ano que não deve passar mais 10 anos na Apple (Apple/Reprodução)
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Thiago Lavado

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 06h00.

Última atualização em 27 de agosto de 2021 às 10h44.

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Tim Cook celebra 10 anos como CEO da Apple nesta terça-feira, 23. O executivo assumiu a empresa após a saída e subsequente morte de Steve Jobs , o icônico co-fundador da Apple , tido como responsável pela cultura da empresa e pela obsessão com a experiência do usuários nos produtos.

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Durante o reinado de Cook, a Apple continuou sua trajetória ascendente. A empresa cresceu 7 vezes em valor de mercado e hoje vale 2,5 trilhões de dólares e atingiu um faturamento de 274 bilhões de dólares no final do ano passado, mais do dobro do que há 10 anos, quando as vendas foram de 108 bilhões de dólares.

Muitos temiam que Cook, um executivo de operações, que entendia tudo de cadeia de suprimentos, não tivesse a genialidade de Jobs ao assumir o comando da Apple, mas Cook se preparou durante anos para assumir o cargo. No período final da vida de Jobs e sua luta contra o câncer de pâncreas, foi Cook quem assumiu a companhia em algumas ausências do fundador.

Embora Cook não seja um gênio do design como era Jobs, é inegável que seu período à frente da empresa mais valiosa do mundo tenha trazido bons frutos. O trabalho dele ajudou a manter os bons produtos que a Apple se especializou em fazer, como os iPhones , e os transformou numa franquia lucrativa de eletrônicos, adicionando relógios, fones de ouvido, acessórios.

Mas talvez uma de suas maiores vitórias seja o ecossistema de serviços que foi apresentado aos usuários dos produtos da companhia e que permitiram transformar os gastos em uma indústria de pagamentos recorrentes e mensais.

O executivo, que completou 60 anos no ano passado, disse mais cedo este ano ao The New York Times, que não deve ficar mais 10 anos na Apple, mas que ainda não tem uma data de saída. A Apple já anunciou planos para mantê-lo pelo menos até 2025.

Os investidores, que viram retornos médios de 22% ao ano com Cook no comando, não têm do que reclamar.

 

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