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Trabalhadores protestam no lançamento de iPhone 5 em Paris

Cerca de 20 ex-funcionários de distribuidoras independentes da Apple fizeram mobilização em frente à loja. Fãs também ouviram queixas de funcionários descontentes

Funcionários da Apple francesa e ex-vendedores da marca desempregados protestam em frente à loja modelo durante lançamento do iPhone 5, em Paris (Jacky Naegelen/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 10h16.

Paris - Centenas de fãs franceses do iPhone 5 que faziam fila na principal loja da Apple em Paris para comprar o novo iPhone 5 ouviram queixas de funcionários descontentes e ex-vendedores de representantes da marca que protestavam contra as políticas da empresa.

Cerca de 20 ex-funcionários de distribuidoras independentes da Apple, que fecharam as portas após terem dificuldades para competir com a própria loja da marca, fizeram um protesto em frente à loja modelo da Apple em Paris.

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Juntaram-se a eles três funcionários em greve da própria loja da Apple para protestar contra a recusa da empresa em oferecer benefícios como vales refeição e o pagamento anual do 13o terceiro salário, que são padrão para muitos trabalhadores franceses.

"Está estragando um pouco a festa", disse um entusiasta da Apple, François Oge, de 17 anos.

Reunidos em frente à loja, a alguns passos da dourada casa de ópera de Paris, manifestantes ostentaram uma faixa branca em frente à entrada principal da loja, dizendo: "Apple, os seus desempregados estão na rua", mas foram mantidos distantes por bloqueios e um grupo de policiais.

O slogan também foi cantado por empregados do eBizcuss, parte da maior rede do país de revendedores de computadores da Apple, que entrou em concordata em julho.

"Nós fomos aqueles que introduziram a Apple na França 30 anos atrás e hoje eles estão nos matando pouco a pouco, estão nos estrangulando com sua política de abrir lojas da Apple", afirmou a porta-voz dos trabalhadores, Patricia Allouche.

O desemprego na França já está na maior taxa em 13 anos, de pouco mais de 10 por cento, com um grande número de empresas preparando-se para mais demissões.

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