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TIM planeja cartão pré-pago para transferências financeiras

A ideia é atender a assinantes da operadora que não possuam conta bancária

A inspiração para esse produto vem da África, onde serviços similares fazem sucesso em países como Quênia e Uganda (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 15h19.

São Paulo - A TIM estuda o lançamento de um cartão de débito pré-pago para transferências financeiras entre usuários via celular. Seria algo similar ao projeto que a Oi e o Banco do Brasil pretendem disponibilizar este ano, mas a TIM ainda não fechou parceria com nenhuma instituição financeira para o projeto.

"O processo precisa ser o mais fácil e simples possível, mas respeitando a segurança e a regulamentação financeira", explica o diretor de serviços financeiros da TIM, Carlos Roseiro. A ideia é atender a assinantes da operadora que não possuam conta bancária. "Um cliente de São Paulo poderia remeter valores por SMS para seus familiares no Nordeste", exemplifica Roseiro.

Se o beneficiário for de outra operadora ou mesmo se for da TIM mas não tiver o cartão de débito pré-pago, ele receberá um SMS informando a transferência em seu nome e poderá sacar o valor na rede de pontos de saque do serviço.

A inspiração para esse produto vem da África, onde serviços similares fazem sucesso em países como Quênia e Uganda, cuja população é pouco bancarizada mas a penetração de telefonia celular é alta. Utiliza-se em geral a rede de pontos de recarga de telefonia como locais para depósito e saque de valores dos cartões.

Algumas operadoras africanas relatam uma redução significativa do churn graças ao lançamento de tal serviço. No Brasil, Roseiro não acredita que esta será a motivação primordial. "Nenhuma companhia vai ganhar share por lançar sozinha esse cartão. O importante é acompanhar o mercado", avalia. Ele descarta também uma rivalidade entre bancos e teles. "Essa rixa acabou por aqui. É página virada", afirma.


NFC

Também estão no radar da TIM os serviços de pagamento móvel via NFC (Near Field Communications), tecnologia de comunicação de dados por aproximação.

O executivo entende que o primeiro passo deve ser dado pelas redes de adquirência, trocando as máquinas de POS por modelos que aceitem NFC, e pelos bancos, emitindo cartões de plástico compatíveis com a tecnologia. Só depois as teles disponibilizarão SIMcards apropriados para NFC e serviços de pagamento por aproximação usando os telefones móveis, prevê.

De qualquer forma, a TIM planeja um teste-piloto com NFC para este ano, com o propósito de demonstrar a tecnologia e servir como prova de conceito.

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São Paulo - A TIM estuda o lançamento de um cartão de débito pré-pago para transferências financeiras entre usuários via celular. Seria algo similar ao projeto que a Oi e o Banco do Brasil pretendem disponibilizar este ano, mas a TIM ainda não fechou parceria com nenhuma instituição financeira para o projeto.

"O processo precisa ser o mais fácil e simples possível, mas respeitando a segurança e a regulamentação financeira", explica o diretor de serviços financeiros da TIM, Carlos Roseiro. A ideia é atender a assinantes da operadora que não possuam conta bancária. "Um cliente de São Paulo poderia remeter valores por SMS para seus familiares no Nordeste", exemplifica Roseiro.

Se o beneficiário for de outra operadora ou mesmo se for da TIM mas não tiver o cartão de débito pré-pago, ele receberá um SMS informando a transferência em seu nome e poderá sacar o valor na rede de pontos de saque do serviço.

A inspiração para esse produto vem da África, onde serviços similares fazem sucesso em países como Quênia e Uganda, cuja população é pouco bancarizada mas a penetração de telefonia celular é alta. Utiliza-se em geral a rede de pontos de recarga de telefonia como locais para depósito e saque de valores dos cartões.

Algumas operadoras africanas relatam uma redução significativa do churn graças ao lançamento de tal serviço. No Brasil, Roseiro não acredita que esta será a motivação primordial. "Nenhuma companhia vai ganhar share por lançar sozinha esse cartão. O importante é acompanhar o mercado", avalia. Ele descarta também uma rivalidade entre bancos e teles. "Essa rixa acabou por aqui. É página virada", afirma.


NFC

Também estão no radar da TIM os serviços de pagamento móvel via NFC (Near Field Communications), tecnologia de comunicação de dados por aproximação.

O executivo entende que o primeiro passo deve ser dado pelas redes de adquirência, trocando as máquinas de POS por modelos que aceitem NFC, e pelos bancos, emitindo cartões de plástico compatíveis com a tecnologia. Só depois as teles disponibilizarão SIMcards apropriados para NFC e serviços de pagamento por aproximação usando os telefones móveis, prevê.

De qualquer forma, a TIM planeja um teste-piloto com NFC para este ano, com o propósito de demonstrar a tecnologia e servir como prova de conceito.

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