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TikTok tenta se distanciar de governo chinês após Índia banir aplicativo

TikTok, não disponível na China, e que pertence à chinesa ByteDance, tentou se distanciar de suas raízes chinesas para atrair um público global

Tik Tok: desde o seu lançamento em 2017, tornou-se um dos aplicativos de mídia social que mais crescem (Dado Ruvic/Reuters)

Tik Tok: desde o seu lançamento em 2017, tornou-se um dos aplicativos de mídia social que mais crescem (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2020 às 17h14.

 O aplicativo de mídia social chinês TikTok se distanciou de Pequim depois que a Índia proibiu 59 aplicativos chineses no país, de acordo com um documento visto pela Reuters.

Em carta ao governo indiano datada de 28 de junho e vista pela Reuters nesta sexta-feira, o presidente-executivo da TikTok, Kevin Mayer, disse que o governo chinês nunca pediu dados de usuários e que a empresa não os entregará se solicitada.

O TikTok, juntamente com 58 outros aplicativos chineses, incluindo o WeChat e o UCB Browser, do Alibaba, foram proibidos na Índia nesta semana após confronto na fronteira com a China.

"Posso confirmar que o governo chinês nunca nos pediu os dados TikTok de usuários indianos", escreveu Mayer, adicionando que os dados para usuários indianos estão armazenados em servidores em Cingapura. "Se alguma vez recebermos tal pedido no futuro, não cumpriremos."

A carta foi enviada antes de uma provável reunião na próxima semana entre a empresa e o governo, disse uma fonte familiarizada com o assunto à Reuters.

O TikTok, não disponível na China, e que pertence à chinesa ByteDance, tentou se distanciar de suas raízes chinesas para atrair um público global.

A empresa prometeu investir 1 bilhão de dólares na região.

Desde o seu lançamento em 2017, tornou-se um dos aplicativos de mídia social que mais crescem. A Índia é seu maior mercado por usuário, seguida pelos Estados Unidos.

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