Teles vão priorizar chip "replugável" em 2014
Uma novidade criada pelos fabricantes de SIMcard promete resolver o problema: trata-se do chip "replugável"
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2013 às 15h25.
O surgimento de smartphones que trabalham com micro-SIMcard gerou uma dor de cabeça para as operadoras, que se viram obrigadas e gerir a distribuição em suas lojas de um segundo tipo de chip .
Agora, uma novidade criada pelos fabricantes de SIMcard promete resolver o problema: trata-se do chip "replugável", que funciona tanto como SIMcard tradicional quanto como micro-SIMcard. De acordo com uma fonte ligada a um fabricante de chips, todas as operadoras estão interessadas.
A ordem é iniciar as encomendas agora, em pequenos lotes, para testar o produto, e, se tudo correr bem, abandonar em 2014 os modelos antigos, passando a comprar apenas chips replugáveis.
"A mensagem das teles para a gente é: se preparem, porque em algum momento no ano que vem vamos girar a chave e passar a comprar apenas replugáveis", diz a fonte. Uma das operadoras promete fazer a troca a partir de janeiro. Os fabricante estão adaptando suas linhas de produção no Brasil para atender a essa demanda.
A primeira operadora a divulgar publicamente a adoção desse tipo de SIMcard foi a Oi. A princípio, a empresa vai usar esse chip com os clientes do plano pré-pago "Oi Galera".
No caso da Oi, o produto foi chamado de "SIMcard de duplo corte". O termo, porém, seria incorreto, de acordo com a fonte ouvida por MOBILE TIME.
O SIMcard de duplo corte de verdade é aquele em que o micro-SIMcard pode ser destacado do SIMcard tradicional (graças ao segundo corte) e não se consegue voltar atrás depois dessa ação. No caso do replugável, é possível recolocar o micro-SIMcard no corpo do SIMcard tradicional.
É assim que funciona o chip anunciado pela Oi e fornecido pela Oberthur. Há também quem chame o SIMcard replugável de "all in one".
O SIMcard replugável custa poucos centavos a mais que o tradicional. A diferença de preço tende a cair com o aumento da produção. E os ganhos na economia com distribuição são consideráveis.
Hoje, é comum as operadoras terem que remanejar estoques para resolver problemas de falta de um determinado tamanho de chip em certas lojas. Cabe lembrar que o tamanho do SIMcard não é a única variável nesse jogo: o chip é diferente se for para clientes pré-pagos ou pós-pagos, pois vêm com menus diferentes gravados na memória.
Outro detalhe que cabe ressaltar é que o SIMcard replugável disponível hoje no mercado não resolve o problema dos iPhones. Os modelos mais recentes do smartphone da Apple usam um terceiro formato de chip, conhecido como nano-SIMcard, ou 4FF.
O surgimento de smartphones que trabalham com micro-SIMcard gerou uma dor de cabeça para as operadoras, que se viram obrigadas e gerir a distribuição em suas lojas de um segundo tipo de chip .
Agora, uma novidade criada pelos fabricantes de SIMcard promete resolver o problema: trata-se do chip "replugável", que funciona tanto como SIMcard tradicional quanto como micro-SIMcard. De acordo com uma fonte ligada a um fabricante de chips, todas as operadoras estão interessadas.
A ordem é iniciar as encomendas agora, em pequenos lotes, para testar o produto, e, se tudo correr bem, abandonar em 2014 os modelos antigos, passando a comprar apenas chips replugáveis.
"A mensagem das teles para a gente é: se preparem, porque em algum momento no ano que vem vamos girar a chave e passar a comprar apenas replugáveis", diz a fonte. Uma das operadoras promete fazer a troca a partir de janeiro. Os fabricante estão adaptando suas linhas de produção no Brasil para atender a essa demanda.
A primeira operadora a divulgar publicamente a adoção desse tipo de SIMcard foi a Oi. A princípio, a empresa vai usar esse chip com os clientes do plano pré-pago "Oi Galera".
No caso da Oi, o produto foi chamado de "SIMcard de duplo corte". O termo, porém, seria incorreto, de acordo com a fonte ouvida por MOBILE TIME.
O SIMcard de duplo corte de verdade é aquele em que o micro-SIMcard pode ser destacado do SIMcard tradicional (graças ao segundo corte) e não se consegue voltar atrás depois dessa ação. No caso do replugável, é possível recolocar o micro-SIMcard no corpo do SIMcard tradicional.
É assim que funciona o chip anunciado pela Oi e fornecido pela Oberthur. Há também quem chame o SIMcard replugável de "all in one".
O SIMcard replugável custa poucos centavos a mais que o tradicional. A diferença de preço tende a cair com o aumento da produção. E os ganhos na economia com distribuição são consideráveis.
Hoje, é comum as operadoras terem que remanejar estoques para resolver problemas de falta de um determinado tamanho de chip em certas lojas. Cabe lembrar que o tamanho do SIMcard não é a única variável nesse jogo: o chip é diferente se for para clientes pré-pagos ou pós-pagos, pois vêm com menus diferentes gravados na memória.
Outro detalhe que cabe ressaltar é que o SIMcard replugável disponível hoje no mercado não resolve o problema dos iPhones. Os modelos mais recentes do smartphone da Apple usam um terceiro formato de chip, conhecido como nano-SIMcard, ou 4FF.