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Telefônica vai vender seu e-book em loja própria

Os usuários poderão comprar o aparelho em uma loja online com acesso a uma biblioteca virtual hospedada em nuvem

A empresa aposta no novo modelo para garantir maior segurança aos conteúdos (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 12h38.

Madri - Nos próximos dias, a Telefônica vai colocar no mercado seu próprio livro eletrônico, em uma loja online também própria que permitirá aos usuários ter sua biblioteca virtual hospedada em nuvem.

O dispositivo, batizado de e-book bq, começará a ser vendido em breve, mas o acesso aos conteúdos em nuvem através de diferentes dispositivos só estará acessível a partir de setembro.

Este anúncio representa uma mudança com relação à estratégia inicial, que agora opta pelos serviços virtuais hospedados em nuvem, e há um ano apostava no download de livros.

Rodrigo Pineda, diretor de serviços de internet da Telefônica, detalhou recentemente em um encontro de informática que a mudança levou à negociação de acordo com o Publidisa, o maior distribuidor de conteúdos digitais com 20 mil livros digitalizados, além de outras editoras.

Pinedo bate na tecla da dificuldade em obter conteúdos em espanhol devido à atitude protecionista dos autores temerosos que a digitalização de seus livros leve a downloads ilegais. Ele destacou a importância de os autores perceberem que quanto antes aderirem à era digital, mais cedo os leitores se acostumarão a ir às lojas digitais comprar os livros.

Ressaltou que o modelo em nuvem é mais seguro, já que não os arquivos não precisam ser movimentados e, portanto, os conteúdos têm maior segurança.

O dispositivo e-book bq da Movistar, foi criado e fabricado após uma parceria com a empresa espanhola Mundo Reader, pesa 244 gramas e uma tela de seis polegadas. O equipamento é feito com tinta eletrônica, por isso pode ser lido ao sol, tem bateria de grande duração e sai por 169 euros (US$ 248).

Por enquanto, o livro eletrônico foi desenvolvido com conexão wifi, mas existe previsão de receber conexão 3G.

Embora os livros eletrônicos sejam armazenados em "nuvem", também será possível armazenar dados na memória do e-book, de modo que possa ser lido sem estar conectado à internet.

Com relação à plataforma de conteúdos multidispositivos que a Telefónica havia anunciado há um ano, ele explicou que primeiro optaram pelo lançamento do livro eletrônico. Depois, quando estiverem fechados os acordos com as editoras, a loja será aberta para os diferentes dispositivos, de modo que os usuários tenham os conteúdos em espaço virtual em nuvem e possam acessá-los a partir de onde quiserem.

O e-book bq que a Telefônica venderá em sua loja, atualmente com 1 mil livros de autores clássicos em espanhol, poderão ser acessados gratuitamente.

Pineda insistiu que se trata de uma aposta na loja de livros em nuvem e que comercializarão o livro independentemente dos serviços clássicos da operadora, com o objetivo que os autores vejam na oferta um sistema seguro para suas obras.

Complementaram que desta forma querem ter um papel fundamental no desenvolvimento do mercado digital em língua espanhola, ajudar na transformação do setor editorial e estender o acesso aos livros e, portanto, à cultura, a partir de qualquer lugar.

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Madri - Nos próximos dias, a Telefônica vai colocar no mercado seu próprio livro eletrônico, em uma loja online também própria que permitirá aos usuários ter sua biblioteca virtual hospedada em nuvem.

O dispositivo, batizado de e-book bq, começará a ser vendido em breve, mas o acesso aos conteúdos em nuvem através de diferentes dispositivos só estará acessível a partir de setembro.

Este anúncio representa uma mudança com relação à estratégia inicial, que agora opta pelos serviços virtuais hospedados em nuvem, e há um ano apostava no download de livros.

Rodrigo Pineda, diretor de serviços de internet da Telefônica, detalhou recentemente em um encontro de informática que a mudança levou à negociação de acordo com o Publidisa, o maior distribuidor de conteúdos digitais com 20 mil livros digitalizados, além de outras editoras.

Pinedo bate na tecla da dificuldade em obter conteúdos em espanhol devido à atitude protecionista dos autores temerosos que a digitalização de seus livros leve a downloads ilegais. Ele destacou a importância de os autores perceberem que quanto antes aderirem à era digital, mais cedo os leitores se acostumarão a ir às lojas digitais comprar os livros.

Ressaltou que o modelo em nuvem é mais seguro, já que não os arquivos não precisam ser movimentados e, portanto, os conteúdos têm maior segurança.

O dispositivo e-book bq da Movistar, foi criado e fabricado após uma parceria com a empresa espanhola Mundo Reader, pesa 244 gramas e uma tela de seis polegadas. O equipamento é feito com tinta eletrônica, por isso pode ser lido ao sol, tem bateria de grande duração e sai por 169 euros (US$ 248).

Por enquanto, o livro eletrônico foi desenvolvido com conexão wifi, mas existe previsão de receber conexão 3G.

Embora os livros eletrônicos sejam armazenados em "nuvem", também será possível armazenar dados na memória do e-book, de modo que possa ser lido sem estar conectado à internet.

Com relação à plataforma de conteúdos multidispositivos que a Telefónica havia anunciado há um ano, ele explicou que primeiro optaram pelo lançamento do livro eletrônico. Depois, quando estiverem fechados os acordos com as editoras, a loja será aberta para os diferentes dispositivos, de modo que os usuários tenham os conteúdos em espaço virtual em nuvem e possam acessá-los a partir de onde quiserem.

O e-book bq que a Telefônica venderá em sua loja, atualmente com 1 mil livros de autores clássicos em espanhol, poderão ser acessados gratuitamente.

Pineda insistiu que se trata de uma aposta na loja de livros em nuvem e que comercializarão o livro independentemente dos serviços clássicos da operadora, com o objetivo que os autores vejam na oferta um sistema seguro para suas obras.

Complementaram que desta forma querem ter um papel fundamental no desenvolvimento do mercado digital em língua espanhola, ajudar na transformação do setor editorial e estender o acesso aos livros e, portanto, à cultura, a partir de qualquer lugar.

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