Tecnologia

Tecnologia do Google pode substituir touchscreen por sensores de gestos

Project Soli pretende incorporar controle de movimentos em smartphones e smartwatches

Project Soli (Reprodução)

Project Soli (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 09h56.

Uma nova tecnologia desenvolvida pela Google ATAP, divisão que cuida de Projetos de Tecnologia Avançada do Google, pode dar fim aos comandos touchscreen do seu celular ou tablet. O Project Soli pretende incorporar o controle por gestos à navegação de dispositivos móveis.

Em vez de usar câmeras ou outros sensores mais complexos, como o Kinect da Microsoft, a tecnologia por trás do Project Soli é bem mais simples. Utilizando um radar – o mesmo que rastreia veículos por GPS, por exemplo –, o sistema desenvolvido pelo Google consegue registrar até os mais delicados movimentos e traduzi-lo em comandos para o smartphone ou smartwatch.

O radar detecta movimentos em um espectro de 60 GHz, em até 60 frames por segundo. Isso significa que o Soli seria capaz de reconhecer gestos rápidos e complexos, como um estalar de dedos, e simples como o giro de um botão de volume. O sensor seria inserido em um chip do tamanho de um micro SD, o que o tornaria simples de incorporar ao hardware.

A equipe do Google ATAP é a mesma que deu os primeiros passos no desenvolvimento do Google Glass, e também a responsável pelo Project Ara, o smartphone modular do Google. A tecnologia não tem data para chegar ao mercado, mas deve estar disponível para desenvolvedores ainda este ano.

Veja um vídeo de demonstração do Soli:

yt thumbnail

Fonte: Engadget

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleINFOTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

CEO do Telegram, Pavel Durov, é preso na França, diz imprensa local

Samsung Galaxy S23 ou Samsung Galaxy S23 Ultra: qual vale mais a pena em 2024?

Redmi Note 13 ou Redmi Note 12S: qual vale mais a pena em 2024?

Redmi 13C ou Samsung Galaxy A15: qual vale mais a pena em 2024?

Mais na Exame