Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 10h47.
O design remete à franquia. Ele é de plástico cinza, o que dá aparência de frágil, em contraste com o tamanho o teclado é bem grande, com 51,1 por 18,6 centímetros. Além disso, a cor faz com que ele destoe muito da maioria dos computadores. Ele tem linhas decorativas em baixo relevo, sendo que somente uma delas é iluminada e pode ter sua cor alterada pelo software de customização. As teclas também são retroiluminadas, mas somente em amarelo.
Esse software é bastante intuitivo e fácil de usar. Ele é instalado junto com o driver do teclado, que deve ser baixado do site da Razer. Então, deve-se fazer login ou criar uma conta. Isso permite que as configurações programadas fiquem salvas na nuvem.
Outro detalhe que agrada os fãs, apesar de não ter nenhuma função na prática, é que todas as teclas vêm com a tradução impressa para Aurebesh (alfabeto do universo de Star Wars). As teclas são bastante macias e a digitação é confortável e silenciosa, mas o padrão é inglês. Do lado esquerdo, há quatro teclas com funções customizáveis e, acima das Insert, Home e Page Up, três que controlam a interface do visor touchscreen, um LCD de 4 polegadas.
Esse visor é, de longe, o maior atrativo deste teclado. Há três interfaces com o qual pode ser utilizado: Macro, Gaming e Switchblade. Acima do visor, há 10 botões, cujas ações mudam de acordo com a interface selecionada. É possível programar macros, desempenhar um ataque no jogo SWTOR e acessar diversos aplicativos, desde calculadora a navegador e redes sociais. Isso é bastante útil, por exemplo, quando se tem alguma dúvida durante o jogo, pois dá para procurar algum tutorial na internet sem precisar minimizar a janela. Apesar do visor ser pequeno, a leitura vai bem por conta da resolução de 480 x 800 pixels, com densidade de 236 pixels por polegada. Além disso, dá para aproximar e afastar o zoom da tela com gestos e os sites são exibidos na versão mobile.
A tela, é claro, também funciona como um touchpad, mas a resposta é lenta e pouco precisa; não melhorou nem ajustando as configurações. Apesar disso, o desempenho não decepciona ao jogar SWTOR sem um mouse é desconfortável para quem já está acostumado, mas dá para se adaptar rapidamente. Aliás, a posição do touchpad já deixa claro que ele tem a intenção de substituir o mouse, se for necessário, pois fica na extremidade direita.
Uma reclamação comum é a exibição de imagens no LCD, que parece falha em algumas máquinas. O problema foi visto também nos testes do INFOLab e parece ser um problema de falta de energia. O uso de USB 2.0 é orientado pela Razer no manual, mas nada é dito quanto à energia.
Apesar do diferencial que é a tela de LCD, não há muita vantagem para quem não seja um hard gamer ou muito fã de Star Wars The Old Republic, já que ela não é necessária para jogar e, fora isso, não há nenhuma grande novidade. Pelo preço de 1.347 reais, o teclado fica mais numa posição de objeto de desejo do que necessidade.
Dimensões | 51,1 x 2 x 18,6 cm |
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Conexões | duas USB |
Peso | 1064 g |
Adicionais | tela de LCD |
Prós | Atalhos e macros programáveis; teclas dedicadas para redes sociais no LCD. |
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Contras | Não é ABNT2; utiliza 2 USBs; Print Screen e Pause Break somente por Fn. |
Conclusão | A tela de LCD é um destaque que poderia justificar a compra, mas o preço é abusivo. |
Teclas | 9,5 |
Ergonomia | 8 |
Conexões | 7 |
Design | 6,9 |
Extras | 9,4 |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 1347 |