Empresa argentina Botmaker incorpora ChatGPT para clientes do Brasil
Com a ferramenta de inteligência artificial (IA), a empresa espera aumentar 9 vezes a velocidade dos serviços de atendimento aos clientes
André Lopes
Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 15h58.
Última atualização em 12 de janeiro de 2023 às 14h42.
O ChatGPT, inteligência artificial (IA) que atende perguntas de usuários, já pode ser implementada por empresas brasileiras para atender consumidores em seus canais de atendimento ao cliente.
A novidade foi disponibilizada pela Botmaker, um empresa fundada na Argentina que já faz 30% do faturamento no Brasil, atendendo clientes como Arcos Dorados, Mercado Livre, Americanas e Adidas. A empresa cobra em média US$ 0,5 por usuário final (o cliente da conversa).
O nível de interação entre o atendimento ao cliente e os chatbots da Plataforma Botmaker pode atingir a mesma capacidade de entrega dos buscadores da web e, segundo a empresa, permite que os profissionais de atendimento e suporte melhorem a produtividade em até 9 vezes, digitando previamente as respostas às consultas recebidas.
De acordo com Júlio Zaguini, country manager da Botmaker Brasil, quando um cliente tem uma dúvida específica, o atendimento aciona a funcionalidade OpenAI, que entra em ação via plataforma Botmaker, trazendo opções de respostas que podem ser desde sugestões de presentes, até esclarecer dúvidas, informações adicionais, esclarecimentos e condições especiais.
''A aplicação é similar à do ChatGPT, atendendo diferentes segmentos e verticais de negócios de maneira universal, incluindo assuntos corporativos, comerciais, econômicos, acadêmicos e científicos”, completa o Country Manager da Botmaker Brasil.
A OpenAI utiliza uma tecnologia de IA chamada Generative Pre-Trained Transformer, eis o termo em inglês para a sigla GPT. O formato de diálogo permite que o ChatGPT responda a perguntas de acompanhamento, admita seus erros, conteste premissas incorretas e rejeite solicitações inadequadas.
Dado o potencial da ferramenta, atraiu a atenção de empresas como Microsoft, que já investiu US$ 1 bilhão no negócio, e ganhou a preferência na comercialização de novas tecnologias para serviços como o Bing e o Microsoft Design.
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