Tecnologia

Software livre é política pública para o governo federal

Na abertura do 4o Fórum Internacional de Software Livre, que se realiza em Porto Alegre de hoje até sábado, o representante do Governo Federal, Sérgio Amadeu, presidente do ITI (instituto de Tecnologia da Informação) deixou claro que o uso e o desenvolvimento do software livre -- programas de código aberto que podem ser copiados e […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.

Na abertura do 4o Fórum Internacional de Software Livre, que se realiza em Porto Alegre de hoje até sábado, o representante do Governo Federal, Sérgio Amadeu, presidente do ITI (instituto de Tecnologia da Informação) deixou claro que o uso e o desenvolvimento do software livre -- programas de código aberto que podem ser copiados e modificados livremente -- é uma política pública no governo do presidente Lula. Amadeu falou em nome do Ministro Chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Amadeu afirmou que há um compromisso por parte do governo em usar a tecnologia da informação no combate à pobreza. Segundo ele, o programa Fome Zero resgata a cidadania e dá condições mínimas de sobrevivência. No entanto, por meio da tecnologia da informação, torna-se possível romper com o ciclo da miséria, realizando o desenvolvimento sustentável e o crescimento do país.

Sérgio Amadeu citou as câmaras técnicas de inclusão digital e de software livre, criadas no âmbito do governo eletrônico, como exemplos da importãncia desse tema como forma de construir um país livre que se beneficia do conhecimento coletivo.

Os cerca de 3 000 participantes do Fórum realizado no Rio Grande do Sul, onde a cultura do software livre tem adeptos em larga escala, vão ouvir 200 palestrantes nacionais e internacionais. O foco serão as questões políticas e técnicas relacionadas à tecnologia e como o GNU-Linux, um sistema operacional de código aberto, pode ajudar na solução da dependência intelectual do Terceiro Mundo.

Uma das estrelas do 4o Fórum é o programador mexicano Miguel de Icasa, um jovem de apenas 29 anos, cujo maior objetivo na vida é fazer com que todas as pessoas possam usar um computador. Ele se empenha em divulgar as vantagens do software livre e dar ao GNU-Linux uma interface amigável para ser usada por usuários comuns. Icasa preside a Gnome Foundation, instituição encarregada de criar uma interface gráfica para o Linux.

Icasa costuma lembrar empresas e governos sobre a sangria de recursos que representa a compra de milhares de cópias de programas que poderiam ser obtidos gratuitamente. Icasa trabalha na Ximian, uma companhia de software que ajudou a fundar em 1999, com sede em Boston, nos Estados Unidos. "Trabalhar com software livre significa obter e criar conhecimento e utilizá-lo em benefício próprio, sem ter que importar tecnologia, o que representa redução de custos para as empresas", diz Icasa. "Vale a pena refletir se estamos pagando muito por uma tecnologia que poderia ser obtida livremente."

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