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Software bloqueia celular e presos reclamam às teles

Software, instalado em sigilo há três meses no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, bloqueou serviços de telefonia de celulares utilizados dentro do presídio

Prisão: reação dos presidiários, que não sabiam do bloqueio, foi contatar os SACs das operadoras (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 16h28.

São Paulo – Um sistema de bloqueio de celulares implementado em um presídio no estado de São Paulo gerou uma atitude no mínimo curiosa por parte dos presos: eles recorreram ao SAC (serviço de atendimento ao consumidor) das operadoras para reclamar da falta de sinal. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O software, instalado em sigilo há três meses no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, bloqueou os serviços de telefonia dos celulares utilizados ilegalmente dentro do presídio.

Segundo o jornal, que obteve acesso a um relatório do governo do estado, o sistema não interferiu no uso dos aparelhos fora do presídio. Mas quem estivesse dentro da penitenciária não conseguia completar as ligações.

A reação dos presidiários, que não sabiam do bloqueio, foi contatar os SACs das operadoras. De acordo com o relatório, apenas o serviço da TIM recebeu mais de 23 reclamações em um período de três dias.

Tecnologia – Produzido pela empresa Innovatech, o software bloqueia todos os tipos de celulares, como 3G ou rádios (Nextel). Segundo os dados do relatório, os testes detectaram mais de 1.500 chips dentro da prisão – que conta com 2.042 detentos e 264 funcionários.

O bloqueador funciona como um receptor de chamadas, sendo possível identificar aparelhos ativos dentro do perímetro coberto pelo software, interceptando assim as ligações realizadas.

Desta forma, o sistema até permite que uma ligação seja feita, no entanto ela não será completada. Além disso, o software também identifica o dia, horário e o número que foi discado. Ligações externas para celulares dentro do presídio não são autorizadas.

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O software, instalado em sigilo há três meses no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, bloqueou os serviços de telefonia dos celulares utilizados ilegalmente dentro do presídio.

Segundo o jornal, que obteve acesso a um relatório do governo do estado, o sistema não interferiu no uso dos aparelhos fora do presídio. Mas quem estivesse dentro da penitenciária não conseguia completar as ligações.

A reação dos presidiários, que não sabiam do bloqueio, foi contatar os SACs das operadoras. De acordo com o relatório, apenas o serviço da TIM recebeu mais de 23 reclamações em um período de três dias.

Tecnologia – Produzido pela empresa Innovatech, o software bloqueia todos os tipos de celulares, como 3G ou rádios (Nextel). Segundo os dados do relatório, os testes detectaram mais de 1.500 chips dentro da prisão – que conta com 2.042 detentos e 264 funcionários.

O bloqueador funciona como um receptor de chamadas, sendo possível identificar aparelhos ativos dentro do perímetro coberto pelo software, interceptando assim as ligações realizadas.

Desta forma, o sistema até permite que uma ligação seja feita, no entanto ela não será completada. Além disso, o software também identifica o dia, horário e o número que foi discado. Ligações externas para celulares dentro do presídio não são autorizadas.

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