Tecnologia

Softbank quer comprar parte restante da ARM antes do IPO em setembro

A empresa de design de chips projeta uma oferta pública inicial com uma avaliação situada entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões já em setembro; mas antes disso, o Softbank que ter controle total da empresa

Masayoshi Son: CEO do Softbank (Kiyoshi Ota/Getty Images)

Masayoshi Son: CEO do Softbank (Kiyoshi Ota/Getty Images)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 14 de agosto de 2023 às 10h41.

Última atualização em 14 de agosto de 2023 às 10h42.

O IPO da ARM pode alcançar valor entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões em setembro, de acordo com a Bloomberg.

Contudo, o SoftBank, a quem pertence a companhia atualmente, está em conversações para adquirir os 25%  que ainda não possui diretamente, e que estão sob controle do Vision Fund 1, fundo de investimento de US$ 100 bilhões criado em 2017.

Leia também: O IPO do ano? A ARM foi de negócio silencioso a possível trunfo do SoftBank em 2023

Caso o acordo seja concretizado, investidores do fundo, incluindo o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e o Mubadala de Abu Dhabi, podem obter uma liquides imediata antes de saber se a ARM vale ou não o que se especula, conforme apontado pela Reuters.

A Bloomberg informou, ainda neste mês, que empresas de tecnologia como Amazon, Intel, e Nvidia Corp. estiveram em diálogo para se tornarem investidores âncora no IPO.

A Raine Group está assessorando o SoftBank nas negociações, segundo informações da Reuters.

Masayoshi Son, fundador e CEO, se absteve das deliberações do VF1 sobre o tema, permitindo que o fundo tome uma decisão de forma autônoma, em prol dos seus investidores, como reportado por fontes à agência de notícias.

Acompanhe tudo sobre:Inteligência artificialSoftBankIPOs

Mais de Tecnologia

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA