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Snowden se torna atração de aeroporto em Moscou

Moscou - Quando Edward Snowden finalmente sair da área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, o local vai perder a sua maior atração.

Aeroporto  (Wikimedia Commons)

Aeroporto (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Moscou - Quando Edward Snowden finalmente sair da área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, o local vai perder a sua maior atração.

O ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos conseguiu ficar fora de vista por duas semanas, desde que chegou de Hong Kong em 23 de junho, com a esperança de voar para um país que não iria mandá-lo de volta para os Estados Unidos para enfrentar acusações de espionagem.

As hordas de repórteres que por dias acamparam no local à espera de encontrá-lo há muito tempo fizeram as malas e partiram. Atualmente Snowden é atração para os passageiros entediados que tentam localizá-lo para passar o tempo de espera para seus voos.

"Ofereci 200 dólares aos meus filhos para conseguir uma foto dele", disse o britânico Simon Parry, enquanto esperava na área de trânsito que interliga os terminais D, E e F, um labirinto de corredores, salões, restaurantes de fast food e lojas de duty free.

Parry disse ter consideração pelo ex-contratado da Agência de Segurança Nacional, que divulgou detalhes dos programas de inteligência dos EUA, mas não por razões políticas. Depois de passar duas horas a Sheremetyevo durante sua viagem de Hong Kong para Milão, ele já estava farto.

"A internet sem fio é terrível, os preços são terríveis, e as pessoas nunca sorriem. Então eu o elogiaria por aguentar 24 horas, imagine duas semanas. Eu preferiria ser julgado", afirmou Parry, sentado com sua família em uma lanchonete Burger King no Terminal E.

Snowden, de 30 anos, pode estar sendo mantido em uma área secreta, talvez no subsolo, ou transferido diariamente para evitar sua localização. Ele certamente está aliviado por ter a oferta de asilo do presidente venezuelano, Nicolas Maduro, depois de mais de uma dúzia de países recusarem sua entrada ou adiarem a decisão sobre seu pedido de asilo.

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