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SMS tem potencial inalcançável para negócios, diz Telefónica

A empresa diz que o uso da ferramenta como canal de comunicação continuará a crescer nos próximos dez anos com mensagens corporativas


	Smartphone no sofá: Telefónica afirma que SMS tem potencial inalcansável para uso dentro de negócios
 (Juri Pozzi/Thinkstock)

Smartphone no sofá: Telefónica afirma que SMS tem potencial inalcansável para uso dentro de negócios (Juri Pozzi/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 11h29.

O SMS ainda é um serviço com fôlego, pelo menos para o mercado corporativo, segundo estudo da matriz espanhola Telefónica divulgado nesta terça-feira, 12.

A empresa diz que o uso da ferramenta como canal de comunicação continuará a crescer nos próximos dez anos com mensagens corporativas, ou seja, enviadas por empresas para pessoas (A2P). Tanto que o segmento aumentou 22% em escala global entre 2014 e 2015, com destaque para mercados em desenvolvimento como América Latina e Ásia, onde 8,3 trilhões de mensagens de texto enviadas anualmente.

Como fatores críticos, a Telefónica cita a possibilidade de alcançar virtualmente todos os modelos de celulares no mundo, com uma taxa de leitura de 90% "em minutos", o que a torna mais adequada para alcançar consumidores com amplitude geográfica e demográfica.

No comunicado, o diretor global de mensagens da empresa, James Lasbrey, declara que a plataforma está estabelecida há 20 anos e que, embora o mercado já conte com aplicativos gratuitos como WhatsApp, Snapchat e Facebook Messenger, o potencial do SMS para negócios é "inalcançável". Diz ainda que espera ver uma adoção em grande escala do A2P para além de 2025.

A companhia cita ainda estudo da Ovum, que estima crescimento do A2P para 2,19 trilhões de mensagens e US$ 50 bilhões em receitas até 2018 com a adesão de pequenas e médias empresas e entidades governamentais.

Apesar da tendência otimista da Telefónica, a companhia reconhece que o uso do SMS entre usuários (P2P) continua a cair e vai se mostrando como um fluxo de receitas "cada vez menos importante" para teles. Ainda assim, prevê que o volume de A2P será crescente, "gerando muito mais receita para operadoras móveis do que tráfego com mensagens de dados".

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