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Site divulga e-mail em que Zuckerberg afasta Saverin

Documentos mostram que Zuckerberg autoriza seus advogados a diluir a participação do brasileiro na empresa

Manobra para afastar brasileiro da empresa foi retratada no filme A Rede Social (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 12h32.

São Paulo - O site Business Insider divulgou uma serie de supostos e-mails nos quais o CEO do Facebook , Mark Zuckerberg, autoriza seus advogados a diluir a participação do brasileiro Eduardo Saverin na empresa.

Os documentos vêm à tona às vésperas do início das vendas das ações do Facebook. As mensagens foram enviadas em 2004.

Para realizar a manobra, Zuckerberg criou uma nova empresa, que comprou a antiga, e redistribuiu suas ações. Na ocasião, Zuckerberg tinha apenas 20 anos. O plano foi elaborado junto com o criador do Napster, Sean Parker, hoje também acionista do Facebook e investidor em outras empresas.

“Acho que tudo bem se dissermos a ele quantas ações estamos adicionando ao corpo. Especialmente, se o fizermos junto com o anúncio de novos investimentos. Só não devemos informá-lo quem vai receber essas ações”, escreveu Zuckerberg.

“Existe uma maneira de fazer isso sem tornar dolorosamente evidente para ele que ele está sendo diluído para 10%?”, pergunta Zuckerberg aos advogados na sequência.

Descontente com a manobra, Saverin levou o caso à Justiça. O caso é retratado no filme “A Rede Social”. A decisão da Justiça é mantida em sigilo.

Acredita-se que o brasileiro, que financiou o aluguel inicial dos servidores do Facebook, terminou com cerca de 5% de participação na empresa - que poderão valer cerca de 5 bilhões de dólares após o IPO.

Hoje, Saverin vive em Cingapura onde investe em novas startups.

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Para realizar a manobra, Zuckerberg criou uma nova empresa, que comprou a antiga, e redistribuiu suas ações. Na ocasião, Zuckerberg tinha apenas 20 anos. O plano foi elaborado junto com o criador do Napster, Sean Parker, hoje também acionista do Facebook e investidor em outras empresas.

“Acho que tudo bem se dissermos a ele quantas ações estamos adicionando ao corpo. Especialmente, se o fizermos junto com o anúncio de novos investimentos. Só não devemos informá-lo quem vai receber essas ações”, escreveu Zuckerberg.

“Existe uma maneira de fazer isso sem tornar dolorosamente evidente para ele que ele está sendo diluído para 10%?”, pergunta Zuckerberg aos advogados na sequência.

Descontente com a manobra, Saverin levou o caso à Justiça. O caso é retratado no filme “A Rede Social”. A decisão da Justiça é mantida em sigilo.

Acredita-se que o brasileiro, que financiou o aluguel inicial dos servidores do Facebook, terminou com cerca de 5% de participação na empresa - que poderão valer cerca de 5 bilhões de dólares após o IPO.

Hoje, Saverin vive em Cingapura onde investe em novas startups.

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