Serviço de banda larga em escolas públicas está atrasado
Paulo Bernardo confirmou que pediu a Anatel uma investigação para saber se a Oi está cumprindo o serviço
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2011 às 16h11.
Brasília – Apesar de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não ter apresentado o relatório final sobre a instalação de banda larga nas escolas públicas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, adiantou haver indícios de que a empresa Oi não esteja entregando o serviço na velocidade acordada, que é 2 megabits.
“De fato pedimos à Anatel que fizesse uma investigação. Não há ainda relatório definitivo, mas tudo indica que há atraso em algumas regiões, no que se refere à velocidade”, disse o ministro, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, referindo-se à empresa Oi.
No entanto, Paulo Bernardo disse considerar justificável o fato de a meta de conectar todas as escolas não ter sido cumprida. “Tínhamos de fechar o ano passado com todas as escolas conectadas, com velocidade de 2 megabits. Isso não foi feito. Em parte, se justifica porque tivemos um aumento do número de escolas. Eram 55 mil e, agora, estamos com 64 mil”, justificou o ministro.
Segundo ele, o censo apresentado durante a negociação com as empresas estava defasado. “Quando fizemos a negociação, havia uma defasagem de pelo menos 9 mil escolas que foram [posteriormente] acrescentadas. Portanto, achamos razoável o atraso, pelo menos nesse aspecto. Mas, sobre a discussão da velocidade, vamos esperar o relatório da Anatel para conversar com as empresas”, completou.
Brasília – Apesar de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não ter apresentado o relatório final sobre a instalação de banda larga nas escolas públicas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, adiantou haver indícios de que a empresa Oi não esteja entregando o serviço na velocidade acordada, que é 2 megabits.
“De fato pedimos à Anatel que fizesse uma investigação. Não há ainda relatório definitivo, mas tudo indica que há atraso em algumas regiões, no que se refere à velocidade”, disse o ministro, após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, referindo-se à empresa Oi.
No entanto, Paulo Bernardo disse considerar justificável o fato de a meta de conectar todas as escolas não ter sido cumprida. “Tínhamos de fechar o ano passado com todas as escolas conectadas, com velocidade de 2 megabits. Isso não foi feito. Em parte, se justifica porque tivemos um aumento do número de escolas. Eram 55 mil e, agora, estamos com 64 mil”, justificou o ministro.
Segundo ele, o censo apresentado durante a negociação com as empresas estava defasado. “Quando fizemos a negociação, havia uma defasagem de pelo menos 9 mil escolas que foram [posteriormente] acrescentadas. Portanto, achamos razoável o atraso, pelo menos nesse aspecto. Mas, sobre a discussão da velocidade, vamos esperar o relatório da Anatel para conversar com as empresas”, completou.