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Será o fim dos códigos de barra?

São Paulo - Nova pesquisa com tecnologia RFID poderá substituir os códigos de barra de forma barata e muito mais prática. Juntos, cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, e Universidade Nacional Sunchon, na Coréia, criaram um transmissor que pode ficar invisível ao ser impresso em embalagens. Ele permitiria, por exemplo, que a passagem pelo […]

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DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - Nova pesquisa com tecnologia RFID poderá substituir os códigos de barra de forma barata e muito mais prática.

Juntos, cientistas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, e Universidade Nacional Sunchon, na Coréia, criaram um transmissor que pode ficar invisível ao ser impresso em embalagens.

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Ele permitiria, por exemplo, que a passagem pelo caixa do supermercado fosse muito mais rápida: o cliente não precisaria mais tirar as compras do carrinho para que todas as embalagens, juntas, passassem por um scanner. Em segundos, ele leria todos os itens ao mesmo tempo, faria a soma e também atualizaria o sistema de estoque da loja.

A tecnologia ainda precisa de aperfeiçoamentos, mas uma primeira versão aparece na revistaIEEE Transactions on Electron Devices

Ela é baseada em uma tinta com nanotubos de carbono própria para a produção de pequenos transistores em filmes – um elemento chave para as identificações em freqüências de rádio (RFID) em etiquetas.

Apesar de comuns, as etiquetas RFID de hoje são ainda muito caras por serem feitas de silício. A nova tecnologia permite que elas sejam impressas no próprio papel ou plástico das embalagens, diminuindo muito os custos.

O método usa um processo de gravura, e não de impressão, para substituir códigos de barra. Por enquanto, os pesquisadores já criaram com sucesso etiquetas de um bit – e trabalham em uma de 16 bits.

As etiquetas impressas com a tinta especial ligam quando recebem as freqüências de rádio corretas, e retornam para o sistema a informação que contêm – como, por exemplo, o preço.

As equipes trabalham agora em dois grandes problemas para que o produto possa se tornar comercializável: seu tamanho (ele precisa ter as medidas de um código debarras, ou seja, um terço do que é hoje) e seu alcance – que, no momento, ainda é muito pequeno.

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