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Segundo especialistas, era Google e Facebook permitirá saída da crise

Para eles, internet e redes sociais fornecem revolução na sociedade atual

Hernández: "A internet já não é uma plataforma de vínculos entre páginas. É uma plataforma de vínculos entre pessoas" (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 15h47.

Madri - Os participantes do 2º Congresso Mentes Brilhantes, que acontece em Madri, asseguraram nesta quinta-feira que a era Google e Facebook proporciona uma oportunidade histórica que permitirá a saída da crise.

'A internet já não é uma plataforma de vínculos entre páginas. É uma plataforma de vínculos entre pessoas', disse Bernardo Hernández, responsável mundial de estratégia de mercado do Google, em sua conferência perante o fórum 'O ser criativo' do congresso, que desde quarta-feira e até sexta está sendo realizado na capital espanhola.

Um total de 21 cientistas, filósofos e pensadores expõem neste congresso seus pontos de vista sobre suas áreas durante não mais de 21 minutos, o tempo máximo que se considera que a mente humana seja capaz de manter plena atenção.

No painel 'Para onde vamos montados na tecnologia?', além de Hernández palestraram Randi Zuckerberg, diretora de marketing internacional do Facebook; Alberto Calero, especialista em aplicação da nova tecnologia da ciência das redes; e o físico Luis Álvarez-Gaumé, diretor do grupo de física teórica do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), com sede em Genebra.


Dentre outros temas, os conferencistas falaram sobre a revolução fornecida pela internet e pelas redes sociais na sociedade atual, assim como a importância da interconexão para o desenvolvimento do homem do século XXI, a necessidade de assimilar a tecnologia e a velocidade com que esta se transforma.

'A tecnologia está mudando muito e nosso entendimento dessa tecnologia deveria ser cada vez mais veloz', disse Hernández, lembrando que a informação digital é atualmente 20 mil vezes maior que todos os livros escritos em todas as línguas do mundo. Para ele, as redes sociais 'já não são mais um canal de comunicação, mas a coluna vertebral do resto dos desenvolvimentos tecnológicos'.

Este processo, disse, também reflete no progresso econômico, pois 'as interconexões dão lugar a produtos e serviços de grande valor agregado'.

'Acho que estamos começando a ver uma mudança profunda em nossa sociedade, simplesmente pelo fato de que ela está 'hiperconectada'', disse Alberto Calero, atual diretor CEO Office da France Telecom España, que foi um dos protagonistas nos últimos anos da aplicação da nova tecnologia da ciência das redes à economia e aos negócios.


Como explicou a americana Randi Zuckerberg, o sucesso dos negócios em redes sociais como Facebook e Twitter reside em uma premissa: as pessoas que as utilizam 'vivem em público'. 'Os usuários destas redes sabem que tudo é melhor quando se é social, quando se está conectado', acrescentou.

Para a representante do Facebook, rede que tem mais de 750 milhões de usuários, graças às redes 'as gerações jovens estão cada vez mais informadas e pessoas que antes não tinham voz, agora tem'.

'Estamos na era Google e Facebook', concluiu Calero, descartando que as redes sociais possam se transformar em um instrumento de ditadores, pois elas são a melhor demonstração do que é um coletivo social e que juntas, 'as pessoas não são tão facilmente controláveis'. EFE

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Madri - Os participantes do 2º Congresso Mentes Brilhantes, que acontece em Madri, asseguraram nesta quinta-feira que a era Google e Facebook proporciona uma oportunidade histórica que permitirá a saída da crise.

'A internet já não é uma plataforma de vínculos entre páginas. É uma plataforma de vínculos entre pessoas', disse Bernardo Hernández, responsável mundial de estratégia de mercado do Google, em sua conferência perante o fórum 'O ser criativo' do congresso, que desde quarta-feira e até sexta está sendo realizado na capital espanhola.

Um total de 21 cientistas, filósofos e pensadores expõem neste congresso seus pontos de vista sobre suas áreas durante não mais de 21 minutos, o tempo máximo que se considera que a mente humana seja capaz de manter plena atenção.

No painel 'Para onde vamos montados na tecnologia?', além de Hernández palestraram Randi Zuckerberg, diretora de marketing internacional do Facebook; Alberto Calero, especialista em aplicação da nova tecnologia da ciência das redes; e o físico Luis Álvarez-Gaumé, diretor do grupo de física teórica do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), com sede em Genebra.


Dentre outros temas, os conferencistas falaram sobre a revolução fornecida pela internet e pelas redes sociais na sociedade atual, assim como a importância da interconexão para o desenvolvimento do homem do século XXI, a necessidade de assimilar a tecnologia e a velocidade com que esta se transforma.

'A tecnologia está mudando muito e nosso entendimento dessa tecnologia deveria ser cada vez mais veloz', disse Hernández, lembrando que a informação digital é atualmente 20 mil vezes maior que todos os livros escritos em todas as línguas do mundo. Para ele, as redes sociais 'já não são mais um canal de comunicação, mas a coluna vertebral do resto dos desenvolvimentos tecnológicos'.

Este processo, disse, também reflete no progresso econômico, pois 'as interconexões dão lugar a produtos e serviços de grande valor agregado'.

'Acho que estamos começando a ver uma mudança profunda em nossa sociedade, simplesmente pelo fato de que ela está 'hiperconectada'', disse Alberto Calero, atual diretor CEO Office da France Telecom España, que foi um dos protagonistas nos últimos anos da aplicação da nova tecnologia da ciência das redes à economia e aos negócios.


Como explicou a americana Randi Zuckerberg, o sucesso dos negócios em redes sociais como Facebook e Twitter reside em uma premissa: as pessoas que as utilizam 'vivem em público'. 'Os usuários destas redes sabem que tudo é melhor quando se é social, quando se está conectado', acrescentou.

Para a representante do Facebook, rede que tem mais de 750 milhões de usuários, graças às redes 'as gerações jovens estão cada vez mais informadas e pessoas que antes não tinham voz, agora tem'.

'Estamos na era Google e Facebook', concluiu Calero, descartando que as redes sociais possam se transformar em um instrumento de ditadores, pois elas são a melhor demonstração do que é um coletivo social e que juntas, 'as pessoas não são tão facilmente controláveis'. EFE

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