Sedes da Copa devem ter 80% da área urbana com sinal de 4G
Operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi informaram que já estão atendendo à determinação da Anatel
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2014 às 15h42.
Brasília -Está valendo desde o último sábado (31) a obrigação para que as operadoras de telefonia disponibilizem a tecnologia 4G para 80% da área urbana das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes, o que inclui todas as sedes da Copa .
A obrigação foi determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quando fez a primeira licitação do 4G, em 2012.
As operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi informaram que já estão atendendo à determinação da agência reguladora.
A decisão não determina em quais locais o 4G deverá estar disponível, mas, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), a prioridade na instalação das redes foi dada para áreas com maior fluxo de pessoas, tanto moradores como turistas. No Brasil, são feitos, atualmente, 2,49 milhões de acessos em 4G.
A tecnologia está presente em 106 cidades, que concentram 37% da população brasileira.
De acordo com o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, a Copa do Mundo deixará muitos legados para as telecomunicações no país.
“A infraestrutura [das operadoras nas cidades-sede] teve aumento médio de 28% entre 2013 e 2014. Foram investidos R$ 1,3 bilhão só nas cidades-sede. Mais de 15 mil novas antenas 3G e 4G e 120 mil pontos de wi-fi e 10 mil quilômetros de fibra ótica foram instaladas ao longo do período nessas cidades. Além disso, cumprimos no dia 31 de maio as obrigações de atender com 4G 80% da área de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes”, disse Levy.
Segundo ele, nenhum recurso do governo foi usado pelas operadoras para atingir esses números.
“Nossos investimentos são com recursos próprios ou com empréstimos em bancos do país ou estrangeiros. Em 2013 o investimento total no país chegou a R$ 29,3 bilhões”, disse o representante das operadoras.
Entretanto, nem todos os turistas que vierem de outros países conseguirão usar o 4G no Brasil.
A tecnologia é encontrada no país desde o ano passado na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), a mesma usada em alguns países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio.
Outros países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, usam a faixa de 700 mega-hertz, que deverá ser leiloada, no Brasil, em agosto. Outras faixas usadas são as de 2,1GHz, a de 1,8 GHz.
Nesses casos, o turista estrangeiro usará a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming com a operadora do seu país.
Algumas operadoras de telefonia do Brasil já anunciaram ofertas de serviço roaming internacional para o 4G a usuários de diversos países que estiverem no Brasil durante a Copa.
Outra opção será adquirir chips de operadoras brasileiras para usar durante a estada no país, o que, muitas vezes, custa menos do que o roaming internacional.
Há operadoras que já anunciaram a venda, para os turistas, de chips com validade limitada – em geral de 60 dias.
Nas áreas onde ainda não há cobertura 4G, os aparelhos poderão funcionar nas redes 2G e 3G.
A mudança de rede - de 4G para 3G - ocorre de forma automática. Quando houver cobertura de 4G, o celular vai captar o sinal.
As redes 3G estão instaladas em 3.658 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.
Brasília -Está valendo desde o último sábado (31) a obrigação para que as operadoras de telefonia disponibilizem a tecnologia 4G para 80% da área urbana das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes, o que inclui todas as sedes da Copa .
A obrigação foi determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quando fez a primeira licitação do 4G, em 2012.
As operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi informaram que já estão atendendo à determinação da agência reguladora.
A decisão não determina em quais locais o 4G deverá estar disponível, mas, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), a prioridade na instalação das redes foi dada para áreas com maior fluxo de pessoas, tanto moradores como turistas. No Brasil, são feitos, atualmente, 2,49 milhões de acessos em 4G.
A tecnologia está presente em 106 cidades, que concentram 37% da população brasileira.
De acordo com o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, a Copa do Mundo deixará muitos legados para as telecomunicações no país.
“A infraestrutura [das operadoras nas cidades-sede] teve aumento médio de 28% entre 2013 e 2014. Foram investidos R$ 1,3 bilhão só nas cidades-sede. Mais de 15 mil novas antenas 3G e 4G e 120 mil pontos de wi-fi e 10 mil quilômetros de fibra ótica foram instaladas ao longo do período nessas cidades. Além disso, cumprimos no dia 31 de maio as obrigações de atender com 4G 80% da área de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes”, disse Levy.
Segundo ele, nenhum recurso do governo foi usado pelas operadoras para atingir esses números.
“Nossos investimentos são com recursos próprios ou com empréstimos em bancos do país ou estrangeiros. Em 2013 o investimento total no país chegou a R$ 29,3 bilhões”, disse o representante das operadoras.
Entretanto, nem todos os turistas que vierem de outros países conseguirão usar o 4G no Brasil.
A tecnologia é encontrada no país desde o ano passado na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), a mesma usada em alguns países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio.
Outros países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, usam a faixa de 700 mega-hertz, que deverá ser leiloada, no Brasil, em agosto. Outras faixas usadas são as de 2,1GHz, a de 1,8 GHz.
Nesses casos, o turista estrangeiro usará a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming com a operadora do seu país.
Algumas operadoras de telefonia do Brasil já anunciaram ofertas de serviço roaming internacional para o 4G a usuários de diversos países que estiverem no Brasil durante a Copa.
Outra opção será adquirir chips de operadoras brasileiras para usar durante a estada no país, o que, muitas vezes, custa menos do que o roaming internacional.
Há operadoras que já anunciaram a venda, para os turistas, de chips com validade limitada – em geral de 60 dias.
Nas áreas onde ainda não há cobertura 4G, os aparelhos poderão funcionar nas redes 2G e 3G.
A mudança de rede - de 4G para 3G - ocorre de forma automática. Quando houver cobertura de 4G, o celular vai captar o sinal.
As redes 3G estão instaladas em 3.658 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.