São Paulo - Alexey Karetnikov, o 12º homem russo preso nos Estados Unidos e deportado ontem sob suspeita de integrar um grupo de espionagem internacional, era funcionário da Microsoft, informa reportagem do Bloomberg desta quarta-feira (14). Karetnikov entrou em território americano em outubro e morava em Redmond, cidade onde está localizada a sede da empresa fundada por Bill Gates.

Em sua página no Facebook, o russo cita, além da fabricante do Windows, a empresa de software Neobit como sua empregadora. Ao Bloomberg, uma porta-voz da Microsoft em Moscou que não pediu para não ser identificada confirmou que o suspeito trabalhou na empresa na área de testes de software por cerca de nove meses. Não foram divulgados mais detalhes.

O russo foi deportado por violar leis de imigração norte-americanas, segundo o departamento de segurança interna norte-americano. Segundo a agência de notícias estatal, ele concordou em deixar os Estados Unidos para não ter de enfrentar processos judiciais.

Em junho, os Estados Unidos condenaram 11 pessoas por fazerem parte de uma rede de espionagem russa. Dez deles foram trocados por quatro espiões detidos na Rússia, enquanto o último fugiu para o Chipre.

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