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Rio inaugura unidade que acolhe crianças usuárias de drogas

É a quarta casa instalada na cidade e a segunda voltada exclusivamente para meninas

crianças (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 13h51.

A prefeitura do Rio inaugurou hoje (18) no bairro da Penha, na zona norte da capital fluminense, mais uma unidade do projeto Casa Viva, que acolhe crianças e adolescentes usuários de drogas. É a quarta casa instalada na cidade e a segunda voltada exclusivamente para meninas.

A nova unidade, que tem capacidade para atender a 20 adolescentes, conta com salas de informática e de jogos, biblioteca e uma área de lazer.

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As jovens também serão submetidas a avaliações pedagógicas e psicológicas.

Elas serão encaminhadas para classes regulares ou especiais, dependendo do caso.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, o objetivo é criar um ambiente lúdico e acolhedor, que ajude a promover a recuperação dos jovens.

"Os adolescentes permanecem na casa por pelo menos nove meses para que possam se recuperar aos poucos. Ninguém está aqui forçado. Esse modelo de confinamento das pessoas para que elas possam se recuperar de um vício não funciona em nenhum lugar. Nós atendemos a mais de 100 jovens nas nossas unidades e queremos continuar com esse projeto, que é uma forma eficiente de tratarmos dessa questão tão complicada", disse o secretário.

Uma das internas que frequenta o espaço afirmou que o Casa Viva mudou a sua vida e a de colegas que viviam na rua.

"Eu era viciada em cocaína. Passei por vários abrigos e posso dizer que aqui as pessoas têm muito mais respeito e estão dispostas a ajudar. Estou juntando dinheiro agora, e tenho vontade de ser assistente social para poder ajudar as pessoas, assim como estão me ajudando", contou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, três das cinco unidades previstas já estão em funcionamento.

São elas: Casa Viva Bonsucesso e Casa Viva Del Castilho, voltadas para meninos de 12 a 17 anos, e Casa Viva Jacarepaguá, para meninas da mesma faixa etária. Em parceria com a organização não governamental (ONG) Viva Rio, a prefeitura oferecerá ao todo 100 vagas no novo modelo especializado no abrigamento de menores com dependência química.

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