RIM ignora turbulências e apresenta nova plataforma
Companhia canadense apresentou sua nova plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis, o BlackBerry Mobile Fusion
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 13h04.
São Paulo - Em plena turbulência causada pela reação ao último balanço financeiro divulgado na semana passada, a Research In Motion ( RIM ) anunciou nesta quinta-feira, 5, em São Paulo, a sua nova plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis, o BlackBerry Mobile Fusion. No entanto, os executivos da empresa asseguraram: os planos de investir em software e hardware continuam e o Brasil receberá o BlackBerry 10 (BB10) "quase simultaneamente" com o resto do mundo.
De acordo com o diretor-geral da RIM para o Brasil, Peter Gould, o lançamento da plataforma no Brasil deverá acontecer de 30 a 60 dias depois, mas ainda será no primeiro trimestre de 2013. "Houve certo delay, mas queríamos ter certeza de que a experiência do usuário seria a melhor possível", afirmou, referindo-se ao atraso mundial da liberação do BB10.
O suporte ao sistema BlackBerry 10, de acordo com o executivo, vai impulsionar também o tablet PlayBook. "O sistema do aparelho vai mudar para o BB10, então os aplicativos poderão ser migrados para a atualização", garantiu, mencionando um universo de 100 mil softwares já existentes.
Mas a preocupação não é só com a compatibilidade de programas. Na última quinta-feira, a companhia canadense divulgou um balanço financeiro no qual registrou perda líquida GAAP de US$ 519 milhões, além de um corte de cinco mil funcionários.
Rumores de uma eventual ruptura na empresa para separar as áreas de hardware e software apareceram no noticiário internacional, mas Gould diz que isso não acontecerá. "Nosso desejo não é quebrar em duas. Estamos indo para uma mudança de plataforma, não é diferente do que aconteceu com Intel e Apple", compara, indicando a forte aposta no BB 10 para mudar o jogo para a fabricante.
Gerenciamento
Entre as estratégias da RIM para o cenário atual, a plataforma de gestão de dispositivos móveis BlackBery Mobile Fusion está sendo apresentada como uma solução universal.
Apoiando-se na realidade da consumerização, a empresa canadense propõe uma ferramenta para gerenciar aparelhos não só com o sistema BlackBerry, mas também o iOS, da Apple, e Android, do Google. "O mundo inteiro está adotando smartphones, então o que estamos fazendo é seguir a tendência", explicou Peter Gould.
Por enquanto, a solução não está compatível com Windows Phone. Segundo o gerente de Contas Estratégicas Brasil da RIM, Renato Mohalem Martins, a plataforma ainda não está relevante para a adoção. "Está no roadmap, mas precisa crescer no market share também", afirma.
No entanto, o foco maior continua sendo no gerenciamento de dispositivos BlackBerry. A compatibilidade com o iOS e Android depende da API liberada pela Apple e pelo Google, respectivamente, e isso acaba por limitar o acesso ao sistema.
A aplicação de políticas de segurança para a navegação, por exemplo, ficam limitadas à separação total do perfil corporativo em relação ao pessoal nesses aparelhos. Com um BlackBerry, tudo fica mais personalizável pelo gestor de rede.
O aplicativo, tanto para smartphones e tablets quanto para o acesso via desktop para o gerenciamento, está disponível de graça. As licenças perpétuas variam de R$ 143,87 a R$ 256,54 por dispositivo. A RIM ainda tem no modelo de negócios o suporte técnico da própria companhia para toda a solução BlackBerry.
São Paulo - Em plena turbulência causada pela reação ao último balanço financeiro divulgado na semana passada, a Research In Motion ( RIM ) anunciou nesta quinta-feira, 5, em São Paulo, a sua nova plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis, o BlackBerry Mobile Fusion. No entanto, os executivos da empresa asseguraram: os planos de investir em software e hardware continuam e o Brasil receberá o BlackBerry 10 (BB10) "quase simultaneamente" com o resto do mundo.
De acordo com o diretor-geral da RIM para o Brasil, Peter Gould, o lançamento da plataforma no Brasil deverá acontecer de 30 a 60 dias depois, mas ainda será no primeiro trimestre de 2013. "Houve certo delay, mas queríamos ter certeza de que a experiência do usuário seria a melhor possível", afirmou, referindo-se ao atraso mundial da liberação do BB10.
O suporte ao sistema BlackBerry 10, de acordo com o executivo, vai impulsionar também o tablet PlayBook. "O sistema do aparelho vai mudar para o BB10, então os aplicativos poderão ser migrados para a atualização", garantiu, mencionando um universo de 100 mil softwares já existentes.
Mas a preocupação não é só com a compatibilidade de programas. Na última quinta-feira, a companhia canadense divulgou um balanço financeiro no qual registrou perda líquida GAAP de US$ 519 milhões, além de um corte de cinco mil funcionários.
Rumores de uma eventual ruptura na empresa para separar as áreas de hardware e software apareceram no noticiário internacional, mas Gould diz que isso não acontecerá. "Nosso desejo não é quebrar em duas. Estamos indo para uma mudança de plataforma, não é diferente do que aconteceu com Intel e Apple", compara, indicando a forte aposta no BB 10 para mudar o jogo para a fabricante.
Gerenciamento
Entre as estratégias da RIM para o cenário atual, a plataforma de gestão de dispositivos móveis BlackBery Mobile Fusion está sendo apresentada como uma solução universal.
Apoiando-se na realidade da consumerização, a empresa canadense propõe uma ferramenta para gerenciar aparelhos não só com o sistema BlackBerry, mas também o iOS, da Apple, e Android, do Google. "O mundo inteiro está adotando smartphones, então o que estamos fazendo é seguir a tendência", explicou Peter Gould.
Por enquanto, a solução não está compatível com Windows Phone. Segundo o gerente de Contas Estratégicas Brasil da RIM, Renato Mohalem Martins, a plataforma ainda não está relevante para a adoção. "Está no roadmap, mas precisa crescer no market share também", afirma.
No entanto, o foco maior continua sendo no gerenciamento de dispositivos BlackBerry. A compatibilidade com o iOS e Android depende da API liberada pela Apple e pelo Google, respectivamente, e isso acaba por limitar o acesso ao sistema.
A aplicação de políticas de segurança para a navegação, por exemplo, ficam limitadas à separação total do perfil corporativo em relação ao pessoal nesses aparelhos. Com um BlackBerry, tudo fica mais personalizável pelo gestor de rede.
O aplicativo, tanto para smartphones e tablets quanto para o acesso via desktop para o gerenciamento, está disponível de graça. As licenças perpétuas variam de R$ 143,87 a R$ 256,54 por dispositivo. A RIM ainda tem no modelo de negócios o suporte técnico da própria companhia para toda a solução BlackBerry.