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RF terá sistema de controle das importações via internet

Segundo subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, esta dará a oportunidade ao contribuinte de pagar o tributo sem sair de casa

Receita Federal: subsecretário avalia que a comodidade de receber o produto em casa deve atrair o contribuinte a declarar o imposto espontaneamente (Arquivo/Contigo)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 15h12.

Brasília - O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal , Ernani Checcucci, disse, nesta terça-feira, 7, que até o início do próximo ano estará funcionando um novo sistema informatizado que aumentará o controle das importações feitas pela internet e que permitirá ao contribuinte fazer o pagamento de Imposto de Importação antes do recebimento da mercadoria.

Segundo ele, a Receita dará a oportunidade ao contribuinte de pagar o tributo sem sair de casa. Atualmente, caso o produto seja selecionado pelo Fisco, o contribuinte recebe uma notificação informando que precisa pagar o imposto nas agências do Correios para que a mercadoria seja retirada.

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Checcucci avalia que a comodidade de receber o produto em casa deve atrair o contribuinte a declarar o imposto espontaneamente.

Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo em sua edição de segunda-feira, 7, a Receita Federal vai apertar o cerco às importações feitas pela internet.

Por meio de uma parceria com os Correios, o Fisco passará a receber antecipadamente, antes de o produto chegar ao Brasil, informações sobre as encomendas. Isso ajudará a inteligência da Receita a definir um padrão para fiscalização.

O subsecretário disse que nenhuma alteração na legislação será necessária. A alíquota é de 60% sobre o valor dos importados pela Internet.

"O princípio geral é de tributação. Não para financiar o Estado, porque respondemos por apenas 10% da contribuição nacional, mas para regulação do mercado", afirmou.

Segundo ele, a implementação de um sistema informatizado é necessário para fazer frente ao aumento das remessas internacionais nos últimos anos. "A base de informações dentro dos Correios ainda não é muito colaborativa para o processo", justificou.

"Quando o sistema estiver funcionando, todas as informações estarão disponíveis", disse.

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