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Receita estuda criar app de declaração do IR para tablets

A secretária adjunta do órgão, Zayda Manatta, ressaltou, no entanto, que a ferramenta, como meio de entrega da declaração, pode não entrar em operação

O contribuinte, no entanto, só poderá transmitir a declaração em 1º de março, por meio do programa Receitanet (Getty Images)

O contribuinte, no entanto, só poderá transmitir a declaração em 1º de março, por meio do programa Receitanet (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 13h31.

Brasília – A Receita Federal estuda a criação de uma versão específica para tablets do programa de declaração do Imposto de Renda (IR), que deverá estar à disposição nos próximos anos, informou ontem (23) a secretária adjunta do órgão, Zayda Manatta.“A gente ainda tem dúvidas sobre a utilidade desse recurso. Ainda estamos avaliando se vale investir dinheiro do contribuinte em um serviço que só vai ser usado uma vez por ano”, declarou Adir.

Neste ano, a declaração do Imposto de Renda só pode ser preenchida em computadores com aplicativos do tipo Java e enviada pela internet ou por disquete. A entrega em papel foi extinta no ano passado. O programa de preenchimento pode ser baixado pela página do órgão na internet.

O contribuinte, no entanto, só poderá transmitir a declaração em 1º de março, por meio do programa Receitanet. Quem tem versões antigas do aplicativo deverá baixar o programa novamente a partir dessa data. O prazo de entrega da declaração acaba em 30 de abril. Este ano, a Receita espera receber 25 milhões de documentos.

Para evitar congestionamentos na página, a Receita aumentou em 20% a capacidade dos computadores que processam as declarações. Neste ano, o sistema do Fisco será capaz de suportar 1 milhão de downloads por dia do programa de preenchimento da declaração e de receber 3,5 milhões de declarações por dia.

De acordo com técnicos da Receita, esse é o volume registrado nos dias de pico, mas o órgão pode remanejar computadores caso a demanda aumente além do esperado.

Ela ressaltou, no entanto, que a ferramenta, como meio de entrega da declaração, pode não entrar em operação. Segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o Fisco ainda vai comparar os custos e os benefícios para verificar a viabilidade do desenvolvimento de um sistema próprio para tablet e smartphones.

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