Rádios AM poderão pedir migração para FM a partir de 2014
Decreto sancionado por Dilma Rousseff atende a um pleito do setor e é visto como solução para a queda de audiência e, consequentemente, de receita das rádios AM
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2013 às 16h06.
No Dia do Radialista, a presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta, 7, em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor e é visto como solução para a queda de audiência e, consequentemente, de receita das rádios AM.
Antes da cerimônia, em sua conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência.
"Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional."
A Abert estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. "Nessa frequência, as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e alcance por meio de telefones celulares", informou a associação.
Segundo o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, "a assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos".
Segundo ele, o custo da migração para as rádios, na compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhões.
Slavieiro explicou por que migrar para a faixa FM em vez de partir direto para a rádio digital.
"Por muito tempo acreditamos que a solução seria a digitalização, mas os testes demonstraram que as dificuldades no AM digital são similares às no analógico", disse, acrescentando ainda a importância da presença nos dispositivos móveis, cada vez mais populares entre a população.
"Somente transmitindo na faixa de FM que seremos sintonizados pelos mais de 160 milhões de aparelhos celulares que têm rádio, sem custo algum para o usuário. Essa é a importância da medida."
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse que os interessados na migração poderão protocolar requerimento no ministério a partir de 1º de janeiro de 2014.
Quem quiser permanecer na AM poderá manifestar interesse em ampliar a cobertura nessa faixa. Segundo Bernardo, durante certo tempo, será permitido que as rádios transmitam em AM e FM, para que haja a migração da audiência "sem sobressaltos".
"Na hipótese de não haver canal de rádio FM disponível na localidade, serão usadas as frequências ocupadas atualmente pelos canais 5 e 6 de televisão, após finalizado o processo de digitalização da televisão", disse o ministro.
No Dia do Radialista, a presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta, 7, em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor e é visto como solução para a queda de audiência e, consequentemente, de receita das rádios AM.
Antes da cerimônia, em sua conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência.
"Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional."
A Abert estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. "Nessa frequência, as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e alcance por meio de telefones celulares", informou a associação.
Segundo o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, "a assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos".
Segundo ele, o custo da migração para as rádios, na compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhões.
Slavieiro explicou por que migrar para a faixa FM em vez de partir direto para a rádio digital.
"Por muito tempo acreditamos que a solução seria a digitalização, mas os testes demonstraram que as dificuldades no AM digital são similares às no analógico", disse, acrescentando ainda a importância da presença nos dispositivos móveis, cada vez mais populares entre a população.
"Somente transmitindo na faixa de FM que seremos sintonizados pelos mais de 160 milhões de aparelhos celulares que têm rádio, sem custo algum para o usuário. Essa é a importância da medida."
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse que os interessados na migração poderão protocolar requerimento no ministério a partir de 1º de janeiro de 2014.
Quem quiser permanecer na AM poderá manifestar interesse em ampliar a cobertura nessa faixa. Segundo Bernardo, durante certo tempo, será permitido que as rádios transmitam em AM e FM, para que haja a migração da audiência "sem sobressaltos".
"Na hipótese de não haver canal de rádio FM disponível na localidade, serão usadas as frequências ocupadas atualmente pelos canais 5 e 6 de televisão, após finalizado o processo de digitalização da televisão", disse o ministro.