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Quanto mais celulares, maior a inclusão, diz Bernardo

Ministro das comunicações defendeu o uso dos telefones celulares para fins de inclusão financeira no Brasil em fórum


	Paulo Bernardo: ministro elencou uma série de vantagens do uso de pagamentos móveis, a começar pela redução do dinheiro em papel em circulação, o que vai gerar uma economia para o Governo Federal
 (Marcelo Camargo/ABr)

Paulo Bernardo: ministro elencou uma série de vantagens do uso de pagamentos móveis, a começar pela redução do dinheiro em papel em circulação, o que vai gerar uma economia para o Governo Federal (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 09h52.

São paulo - O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, defendeu o uso dos telefones celulares para fins de inclusão financeira no Brasil, durante pronunciamento no V Forum Banco Central sobre Inclusão Financeira, em Fortaleza, nesta segunda-feira, 4. "Quanto mais celulares nas mãos dos brasileiros, maior a inclusão financeira", disse Bernardo. Ele citou números de uma recente pesquisa que mostra que nove em cada dez brasileiros em idade economicamente ativa que vivem em favelas possuem celulares. Em 2002, eram apenas três em cada dez.

O ministro elencou uma série de vantagens do uso de pagamentos móveis, a começar pela redução do dinheiro em papel em circulação, o que vai gerar uma economia para o Governo Federal. Além disso, programas de transferência de renda poderão usar o celular para pagamentos, evitando que pessoas em áreas rurais precisem viajar para retirar seu dinheiro em agências bancárias nas cidades. Segundo Bernardo, técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social estão estudando a possibilidade de usar o celular para pagamento de programas sociais.

Qualidade

O ministro das Comunicações e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, demonstraram que estão alinhados em relação a um pedido às instituições financeiras: ambos destacaram a importância de que seja respeitada a qualidade no atendimento ao consumidor na oferta dos serviços de pagamentos móveis. Bernardo lembrou que, separadamente, os setores de telecom e de serviços financeiros já enfrentam muitas reclamações por parte de consumidores e que agora, juntos, deveriam se esforçar para não gerarem um novo foco de conflito. Tombini fez coro ao apelo do colega: "É essencial que instituições financeiras tenham consciência de que a qualidade e a integridade dos serviços oferecidos aos novos clientes são pré-requisitos fundamentais para que a inclusão financeira seja sustentável e benéfica a todos."

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