Qualcomm descarta desenvolvimento de chips no Brasil
A Qualcomm, um dos principais fabricantes de chips para celulares no mundo, diz que nem pensa em desenvolver produtos no Brasil
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 10h16.
São Paulo -- Desenvolver novas tecnologias na área de chips, no Brasil, está fora dos planos de boa parte das principais empresas de semicondutores do mundo. A norte-americana Qualcomm, por exemplo, está animada com o crescimento em ritmo chinês do tráfego de dados no país. Entretanto, segundo o vice-presidente global de marketing companhia, Bill Davidson, a empresa não tem planos de investir em desenvolvimento local de seus chips.
“Iniciativas como essa dependem do mercado, de a gente ver a necessidade de uma operação dessa natureza. E, por ora, não é o caso do Brasil”, disse o executivo, ressaltando que a empresa já manteve laboratórios no Brasil para projetos específicos. Hoje o governo brasileiro se diz interessado em atrair grandes empresas do segmento de semicondutores, porém, o programa de incentivos adotado para a produção local é mais focado na área de fabricação dos aparelhos. “No caso da manufatura, a decisão é das empresas que fabricam, porque terceirizamos toda essa área”, afirmou.
De acordo com Davidson, a empresa mantém o país como prioritário, especialmente pelo potencial de crescimento das redes de dados das operadoras. “As vendas de celulares, principalmente smatphones, estão muito aquecidas porque o mercado tem oferecido dispositivos com menores preços, fato que vem de encontro à nossa política de negócios”. O executivo da Qualcomm pontuou que o foco da empresa no Brasil está em “apoiar os fabricantes a operar com eficiência”.
São Paulo -- Desenvolver novas tecnologias na área de chips, no Brasil, está fora dos planos de boa parte das principais empresas de semicondutores do mundo. A norte-americana Qualcomm, por exemplo, está animada com o crescimento em ritmo chinês do tráfego de dados no país. Entretanto, segundo o vice-presidente global de marketing companhia, Bill Davidson, a empresa não tem planos de investir em desenvolvimento local de seus chips.
“Iniciativas como essa dependem do mercado, de a gente ver a necessidade de uma operação dessa natureza. E, por ora, não é o caso do Brasil”, disse o executivo, ressaltando que a empresa já manteve laboratórios no Brasil para projetos específicos. Hoje o governo brasileiro se diz interessado em atrair grandes empresas do segmento de semicondutores, porém, o programa de incentivos adotado para a produção local é mais focado na área de fabricação dos aparelhos. “No caso da manufatura, a decisão é das empresas que fabricam, porque terceirizamos toda essa área”, afirmou.
De acordo com Davidson, a empresa mantém o país como prioritário, especialmente pelo potencial de crescimento das redes de dados das operadoras. “As vendas de celulares, principalmente smatphones, estão muito aquecidas porque o mercado tem oferecido dispositivos com menores preços, fato que vem de encontro à nossa política de negócios”. O executivo da Qualcomm pontuou que o foco da empresa no Brasil está em “apoiar os fabricantes a operar com eficiência”.