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Publicidade móvel superará a de PCs

Dados de GPS, por exemplo, ajudam companhia criar anúncios online mais "relevantes".

Número de buscas no Google conduzidas com celulares quintuplicou em dois anos. (.)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2010 às 10h28.

São Franscisco -  O Google afirmou que espera que os preços pagos por anunciantes para publicidade vinculada a buscas em celulares possam superar os preços atuais dos anúncios em computadores pessoais, graças à crescente popularidade dos poderosos smartphones.

Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, não informou para quando prevê essa virada no chamado custo por clique da publicidade vinculada a buscas, durante um webcast para analistas sobre as atividades de sua empresa na comunicação móvel. Mas disse que os preços para a publicidade em celular subiram "dramaticamente" nos 12 últimos meses.

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E apontou que o número de buscas no Google conduzidas com celulares quintuplicou em dois anos.

"Esperamos e acreditamos que será possível superar a publicidade em celulares no futuro", disse Gundotra sobre o custo por clique dos anúncios vinculados a buscas em celulares.

Ele mencionou a disponibilidade de tecnologia, como dados de GPS que podem informar ao Google sobre o paradeiro de um usuário de celular, como fatores que ajudariam a companhia a criar anúncios online mais "relevantes".

O Google, maior serviço mundial de buscas de internet, que teve uma receita de 23,7 bilhões de dólares em 2009, acelerou seus esforços na telefonia móvel, já que os consumidores cada vez mais usam smartphones como o iPhone da Apple para acesso à internet.

O Google oferece o seu sistema operacional Android, adotado por fabricantes de celulares como Motorola e HTC em seus aparelhos, e em janeiro começou a vender o celular Nexus One diretamente em seu site.

Em novembro, o Google anunciou planos para adquirir a AdMob, uma companhia de publicidade em celulares, por 750 milhões de dólares, mas o acordo ainda não foi aprovado pelas autoridades regulatórias.

As informações sobre telefonia móvel surgem em um momento de impasse entre o Google e a China, maior mercado mundial de Internet por número de usuários, quanto ao futuro do site do Google naquele país. A empresa anunciou que não censurará mais os resultados de buscas na China, decisão que alguns analistas acreditam que possa significar o fim de seu site em chinês, o Google.cn.

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