Tecnologia

Provedores de internet nos EUA adotarão código antipirataria

Entre as propostas, recomenda-se um "código de conduta" contra as redes de computadores zombies (ou 'botnets'), controladas remotamente pelos ciberdelinquentes

Este código compromete os provedores de serviços a informar seus clientes acerca dos riscos (AFP)

Este código compromete os provedores de serviços a informar seus clientes acerca dos riscos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 18h29.

Nova York - Os provedores americanos de acesso à internet deverão cumprir em breve com uma série de normas para combater as diversas formas de pirataria informática, segundo recomendações divulgadas na quinta-feira pela Comissão Federal de (FCC) dos Estados Unidos.

Um grupo de trabalho estabelecido pela FCC, que reuniu cerca de 50 especialistas em comunicações, além de usuários e profissionais, fez uma série de recomendações, aprovadas pelo presidente da FCC, Julius Genachowski.

"As recomendações aprovadas hoje identificam soluções inteligentes, práticas, voluntárias, que melhoram de maneira concreta a cibersegurança das redes informáticas", disse Genachowski em um comunicado.

Entre as propostas, recomenda-se um "código de conduta" contra as redes de computadores zombies (ou 'botnets'), controladas remotamente pelos ciberdelinquentes. Este código compromete os provedores de serviços a informar seus clientes acerca dos riscos, ajudá-los a tomar medidas para evitar que seus computadores sejam controlados à distância ou prestar assistência em caso de ciberataque.

O grupo de trabalho também recomenda que os provedores de serviços acordem a forma de tornar mais seguro o sistema de nomes de domínio DNS, e estabeleçam um marco para evitar rotas não desejadas do tráfico de internet.

Vários dos maiores provedores dos Estados Unidos, entre eles ATT, Verizon e Comcast, participaram deste grupo de trabalho e já começaram a seguir suas recomendações.

"Não nos contentamos em publicar relatórios: as empresas que prestam serviço para mais de 80% dos usuários de internet dos Estados Unidos se comprometem a dar soluções significativas às importantes questões de segurança cibernética", disse Genachowski.

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