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Produtoras do Linux lançam atualização para evitar ameaça

Desenvolvedoras do sistema lançaram atualização para impedir uma nova ameaça grave, que poderia permitir que hackers obtenham o controle remoto do Linux

Pinguim, mascote do Linux: a Red Hat, maior fornecedora do Linux para empresas, recomenda que os clientes atualizem sistemas (ferruiz/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 16h22.

Boston - A Red Hat e outras desenvolvedoras do sistema operacional Linux , amplamente utilizado por computadores empresariais, atualizaram seu software na terça-feira para impedir uma nova ameaça cibernética grave que poderia permitir que hackers obtenham controle remoto de seus sistemas.

A vulnerabilidade, não revelada anteriormente e apelidada de "Ghost", é considerada crítica porque hackers poderiam explorá-la para ganhar secretamente o controle completo de um sistema Linux, segundo a empresa de segurança cibernética Qualys, que descobriu a falha.

Para destacar a gravidade do risco, os pesquisadores identificaram uma maneira de criar emails maliciosos que podem comprometer automaticamente um servidor vulnerável sem nem sequer precisar que sejam abertos, disse Amol Sarwate, diretor de engenharia com Qualys.

Sarwate desconhece a existência de casos em que os hackers exploraram a vulnerabilidade "Ghost", mas suspeita que hackers motivados poderiam descobrir como fazer isso agora que a falha foi divulgada.

"Nós fomos capazes de fazê-lo. Achamos que alguém com bom conhecimento de segurança também seria capaz de fazê-lo", disse ele.

A vulnerabilidade é causada por uma falha de segurança no código-fonte aberto Linux GNU C Library, que é usado pela Red Hat e outras produtoras do Linux, de acordo com a Qualys.

Ela se chama Ghost porque pode ser disparada pelo o que se conhece como funções "gethostbyname".

A Red Hat, maior fornecedora de software Linux para empresas, recomenda que os clientes atualizem seus sistemas "assim que possível para mitigar o risco potencial", afirmou uma porta-voz da empresa.

Outros sistemas vulneráveis incluem versões Debian, CentOS e Ubuntu do Linux, segundo a Qualys.

A Microsoft apresentou o Windows 10, seu novo sistema operacional para computadores. Há diversas novidades no sistema, mas muitas delas já existiam em algumas distribuições do Linux, que é um software livre e oferece formas relativamente simples de personalização para desenvolvedores ou mesmo curiosos. Confira a seguir algumas novidades do Windows 10 que já existiam em gerenciadores de janelas do Linux.
  • 2. Múltiplos desktops

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  • Veja também

    Enquanto a Microsoft esperou até 2015 para oferecer múltiplos desktops como padrão aos usuários do sistema, o gerenciador de ambiente gráfico GNU/ Linux KDE 1.0 conta com o recurso desde 1998. A diferença totaliza 17 anos.
  • 3. Unificação de código

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  • Enquanto o Ubuntu oferece a partir de 2014 um ambiente amplo devido a uma única base de código, o que inclui o sistema móvel Ubuntu Touch, a Microsoft passará a adotar o modelo em 2015.
  • 4. Pesquisa na web

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    A pesquisa na web feita diretamente pelo sistema é um recurso presente no Windows 10 que existe no Unity Desktop desde 2011.
  • 5. Task view

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    O recurso de visualizar todas as janelas abertas em uma interface simples e agradável é uma novidade do Windows 10. Já o Ubuntu tem esse recurso há alguns anos, tanto no Unity quanto no Gnome 3.
  • 6. Janelas sem bordas

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    As janelas sem bordas estão entre as novidades do Ubuntu 2014, apresentado em abril deste ano. O mesmo padrão de visual é encontrado no Windows 10.
  • 7. Veja também

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  • Acompanhe tudo sobre:HackersLinuxSoftware

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