Presidente da Telecom Italia cobra ativação do novo 4G
Marco Patuano defendeu que a frequência de 700 MHz seja colocada em uso rapidamente
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 18h02.
São Paulo - O presidente-executivo da Telecom Italia , Marco Patuano, defendeu nesta terça-feira que a frequência de 700 MHz para a telefonia 4G no Brasil seja colocada em uso rapidamente, para que a indústria esteja preparada para a forte expansão de serviços de dados.
"Não podemos esperar anos para usar os 700 MHz, isso é estratégico para a indústria", disse o executivo durante a feira de telecomunicações e tecnologia Futurecom. A Telecom Italia é controladora da operadora brasileira TIM Participações.
As três maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil arremataram no fim de setembro frequências de 700 MHz para oferta de serviços de quarta geração (4G), num leilão que rendeu bem menos que o esperado para os cofres públicos e não teve competição.
Como a frequência de 700 MHz é ocupada atualmente pelas emissoras da TV analógica, será necessária uma "limpeza" da faixa para a ocupação pelas empresas de telefonia.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é de que o serviço só comece a ser oferecido a consumidores a partir do fim de 2017 ou em 2018.
Para Patuano, o Brasil ainda precisa realizar mais investimentos em redes de terceira geração (3G), como forma de atender a demanda atual por serviços de dados pela população.
"No Brasil, o 3G será a base do 4G. A cobertura no país está em 79 por cento da população", afirmou o executivo. "Temos que preparar a rede no Brasil para consumo muito mais alto de dados", disse o executivo.
Descrevendo o Brasil como um país com "oportunidades fantásticas", Patuano disse que o mercado nacional passará por uma fase de guerra de preços de serviços. Ele não deu detalhes, mas acrescentou que "não vai ser aí que vamos ganhar, porque em pouco tempo os clientes vão pedir qualidade".
Na semana passada, a TIM informou ter contratado o banco Bradesco para avaliar alternativas estratégicas para a operadora. Patuano, no entanto, não comentou o assunto nem o processo de consolidação do setor de telefonia.
São Paulo - O presidente-executivo da Telecom Italia , Marco Patuano, defendeu nesta terça-feira que a frequência de 700 MHz para a telefonia 4G no Brasil seja colocada em uso rapidamente, para que a indústria esteja preparada para a forte expansão de serviços de dados.
"Não podemos esperar anos para usar os 700 MHz, isso é estratégico para a indústria", disse o executivo durante a feira de telecomunicações e tecnologia Futurecom. A Telecom Italia é controladora da operadora brasileira TIM Participações.
As três maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil arremataram no fim de setembro frequências de 700 MHz para oferta de serviços de quarta geração (4G), num leilão que rendeu bem menos que o esperado para os cofres públicos e não teve competição.
Como a frequência de 700 MHz é ocupada atualmente pelas emissoras da TV analógica, será necessária uma "limpeza" da faixa para a ocupação pelas empresas de telefonia.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é de que o serviço só comece a ser oferecido a consumidores a partir do fim de 2017 ou em 2018.
Para Patuano, o Brasil ainda precisa realizar mais investimentos em redes de terceira geração (3G), como forma de atender a demanda atual por serviços de dados pela população.
"No Brasil, o 3G será a base do 4G. A cobertura no país está em 79 por cento da população", afirmou o executivo. "Temos que preparar a rede no Brasil para consumo muito mais alto de dados", disse o executivo.
Descrevendo o Brasil como um país com "oportunidades fantásticas", Patuano disse que o mercado nacional passará por uma fase de guerra de preços de serviços. Ele não deu detalhes, mas acrescentou que "não vai ser aí que vamos ganhar, porque em pouco tempo os clientes vão pedir qualidade".
Na semana passada, a TIM informou ter contratado o banco Bradesco para avaliar alternativas estratégicas para a operadora. Patuano, no entanto, não comentou o assunto nem o processo de consolidação do setor de telefonia.