Por privacidade, Microsoft cancela apoio ao CISPA
A votação favorável contraria alertas de veto presidencial feitos por parte dos representantes contrários ao projeto
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2012 às 15h22.
São Paulo - A Microsoft cancelou seu apoio ao "Cyber Intelligence Sharing and Protection Act" (CISPA), um projeto do governo norte-americano que dá acesso à Agência Nacional de Segurança a dados mantidos pelas empresas de telecomunicações e internet.
O projeto foi aprovado em votação na câmara norte-americana na última quinta-feira (27), por 248 votos à favor contra 168. A votação favorável contraria alertas de veto presidencial feitos por parte dos representantes contrários ao projeto.
Em resposta à CNET, a Microsoft informou que qualquer lei deve permitir "que honremos as promessas de segurança e privacidade que fazemos a nossos consumidores". A MS adiciona que quer "assegurar que a legislação final ajude a enfrentar a ameaça do cibercrime enquanto protege a privacidade dos consumidores".
O ponto que torna o CISPA controverso é o trecho "não obstante qualquer outra disposição de direito", que permitiria que agências de inteligência, como NSA e IRS transponham leis estaduais e federais, como as relacionadas a escutas, informações educacionais, privacidade médica e outras.
A Microsoft nunca demonstrou apoio ao projeto de forma concreta. O documento liberado em novembro de 2011 por Fred Humphries, vice-presidente de assuntos governamentais da MS, elogiava os partidários do projeto, mas não citava nenhuma questão relacionada com privacidade.
Mesmo não sendo um apoio claro, foi o suficiente para que o comitê da CISPA incluísse a Microsoft na lista de apoio ao projeto.
São Paulo - A Microsoft cancelou seu apoio ao "Cyber Intelligence Sharing and Protection Act" (CISPA), um projeto do governo norte-americano que dá acesso à Agência Nacional de Segurança a dados mantidos pelas empresas de telecomunicações e internet.
O projeto foi aprovado em votação na câmara norte-americana na última quinta-feira (27), por 248 votos à favor contra 168. A votação favorável contraria alertas de veto presidencial feitos por parte dos representantes contrários ao projeto.
Em resposta à CNET, a Microsoft informou que qualquer lei deve permitir "que honremos as promessas de segurança e privacidade que fazemos a nossos consumidores". A MS adiciona que quer "assegurar que a legislação final ajude a enfrentar a ameaça do cibercrime enquanto protege a privacidade dos consumidores".
O ponto que torna o CISPA controverso é o trecho "não obstante qualquer outra disposição de direito", que permitiria que agências de inteligência, como NSA e IRS transponham leis estaduais e federais, como as relacionadas a escutas, informações educacionais, privacidade médica e outras.
A Microsoft nunca demonstrou apoio ao projeto de forma concreta. O documento liberado em novembro de 2011 por Fred Humphries, vice-presidente de assuntos governamentais da MS, elogiava os partidários do projeto, mas não citava nenhuma questão relacionada com privacidade.
Mesmo não sendo um apoio claro, foi o suficiente para que o comitê da CISPA incluísse a Microsoft na lista de apoio ao projeto.