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Pokémon gera busca por mapas de piratas e naves de ETs

Provedora de mapas para aplicativos viu pedidos explodirem com a febre do Pokémon Go

Mapas: produtora que sequer é responsável pelos mapas do Pokémon Go viu seus pedidos explodirem (Reuters/Mark Kauzlarich)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 15h09.

A Mapbox, provedora de mapas para clientes como a Evernote e o Washington Post, sentiu o impacto do Pokémon Go no mesmo dia em que o jogo de caça de monstros foi lançado nos EUA, no mês passado.

Os pedidos das produtoras de jogos chegaram aos montes, embora a Mapbox não estivesse por trás do título que virou sucesso.

Uma dessas empresas pedia uma temática sombria para combates noturnos, outra queria um mapa de piratas com os locais marcados em letra cursiva antiga, disse o CEO Eric Gundersen em entrevista.

Uma editora queria saber todos os parques da cidade grandes o suficiente para abrigar os destroços de uma nave espacial alienígena.

“O pico para nós veio da noite para o dia, uma demografia totalmente nova de usuários de mapas”, disse Gundersen. “Tivemos um mês muito maluco desde o lançamento do Pokémon Go. Conversamos com mais de uma dúzia de grandes produtoras de jogos nas últimas semanas”.

A popularidade descontrolada do aplicativo no qual os usuários percorrem lugares do mundo real em busca de monstros de bolso virtuais concentrou as produtoras no potencial de enriquecer o conteúdo dos jogos com dados de localização.

Executivos da Electronic Arts e da Ubisoft Entertainment expressaram sua admiração pelo Pokémon Go e disseram que estão trabalhando em títulos próprios que incluem elementos de realidade aumentada, ou RA.

“Haverá uma inundação de jogos com realidade aumentada daqui para frente”, disse Serkan Toto, fundador da consultoria Kantan Games. “Havia outros jogos de RA antes, mas até agora não tinha ninguém no setor prestando atenção”.

Agora tem. As produtoras de jogos estão em busca de mapas personalizados que não apenas se encaixem na estética específica de seus jogos, mas que também se tornem parte da marca, disse Gundersen.

A Mapbox oferece um editor de softwares gratuito baseado na web, descrito por Gundersen como o Photoshop para mapas, que permite que os usuários mudem esquemas de cores com apenas alguns cliques.

A empresa também oferece um controle detalhado da forma como estradas, pontes, parques e outras atrações são exibidas. Isso permite que o Le Monde ofereça mapas em francês e o Financial Times, em seu rosa característico.

A startup, que tem sedes em São Francisco e Washington, agora pretende levar essa flexibilidade para os jogos. A Mapbox está trabalhando em um plugin para o Unity, o software usado em cerca de 30 por cento dos 1.000 títulos de maior sucesso para dispositivos móveis.

“Já não se trata de desenvolver um nível de jogo e sim de ter uma representação completa do mundo dentro do seu jogo”, disse Gundersen. “Esse é um conceito totalmente novo”.

Gundersen fundou a Mapbox em 2008 como uma empresa de visualização de dados em Washington. A empresa trabalhou para a Organização das Nações Unidas e para o Banco Mundial para ajudar médicos a mapearem surtos de malária e para respaldar projetos de desenvolvimento em lugares como Afeganistão, Nigéria e Somália.

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A Mapbox, provedora de mapas para clientes como a Evernote e o Washington Post, sentiu o impacto do Pokémon Go no mesmo dia em que o jogo de caça de monstros foi lançado nos EUA, no mês passado.

Os pedidos das produtoras de jogos chegaram aos montes, embora a Mapbox não estivesse por trás do título que virou sucesso.

Uma dessas empresas pedia uma temática sombria para combates noturnos, outra queria um mapa de piratas com os locais marcados em letra cursiva antiga, disse o CEO Eric Gundersen em entrevista.

Uma editora queria saber todos os parques da cidade grandes o suficiente para abrigar os destroços de uma nave espacial alienígena.

“O pico para nós veio da noite para o dia, uma demografia totalmente nova de usuários de mapas”, disse Gundersen. “Tivemos um mês muito maluco desde o lançamento do Pokémon Go. Conversamos com mais de uma dúzia de grandes produtoras de jogos nas últimas semanas”.

A popularidade descontrolada do aplicativo no qual os usuários percorrem lugares do mundo real em busca de monstros de bolso virtuais concentrou as produtoras no potencial de enriquecer o conteúdo dos jogos com dados de localização.

Executivos da Electronic Arts e da Ubisoft Entertainment expressaram sua admiração pelo Pokémon Go e disseram que estão trabalhando em títulos próprios que incluem elementos de realidade aumentada, ou RA.

“Haverá uma inundação de jogos com realidade aumentada daqui para frente”, disse Serkan Toto, fundador da consultoria Kantan Games. “Havia outros jogos de RA antes, mas até agora não tinha ninguém no setor prestando atenção”.

Agora tem. As produtoras de jogos estão em busca de mapas personalizados que não apenas se encaixem na estética específica de seus jogos, mas que também se tornem parte da marca, disse Gundersen.

A Mapbox oferece um editor de softwares gratuito baseado na web, descrito por Gundersen como o Photoshop para mapas, que permite que os usuários mudem esquemas de cores com apenas alguns cliques.

A empresa também oferece um controle detalhado da forma como estradas, pontes, parques e outras atrações são exibidas. Isso permite que o Le Monde ofereça mapas em francês e o Financial Times, em seu rosa característico.

A startup, que tem sedes em São Francisco e Washington, agora pretende levar essa flexibilidade para os jogos. A Mapbox está trabalhando em um plugin para o Unity, o software usado em cerca de 30 por cento dos 1.000 títulos de maior sucesso para dispositivos móveis.

“Já não se trata de desenvolver um nível de jogo e sim de ter uma representação completa do mundo dentro do seu jogo”, disse Gundersen. “Esse é um conceito totalmente novo”.

Gundersen fundou a Mapbox em 2008 como uma empresa de visualização de dados em Washington. A empresa trabalhou para a Organização das Nações Unidas e para o Banco Mundial para ajudar médicos a mapearem surtos de malária e para respaldar projetos de desenvolvimento em lugares como Afeganistão, Nigéria e Somália.

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