Plano de banda larga deve puxar investimento de setor eletrônico
São Paulo - A indústria de componentes eletrônicos do Brasil deverá investir pesado nos próximos quatro anos para acompanhar a implementação do Plano Nacional de Banda Larga, afirmou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O plano, cujos objetivos gerais foram anunciados no início de maio, prevê instalação de 30 mil […]
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2010 às 16h27.
São Paulo - A indústria de componentes eletrônicos do Brasil deverá investir pesado nos próximos quatro anos para acompanhar a implementação do Plano Nacional de Banda Larga, afirmou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
O plano, cujos objetivos gerais foram anunciados no início de maio, prevê instalação de 30 mil quilômetros de rede até 2014, num investimento para levar banda larga a pelo menos 4 milhões de domicílios.
O investimento previsto nessa rede é de cerca de 5,7 bilhões de reais no período, montante que deve incentivar o setor de componentes eletrônicos do país que produz equipamentos como modems.
Em reunião com o assessor especial da Presidência, Cezar Alvarez, coordenador de programas de inclusão digital do governo federal, o presidente da Abinee, Humberto Barbato, afirmou que o plano de banda larga é uma oportunidade para o setor investir no longo prazo.
"Vai ser necessário fazer investimento muito sério em equipamento, investimento pesado, e isso necessariamente exige que esse período de investimento seja largo, no mínimo os quatro anos do plano até 2014", disse Barbato.
Segundo Alvarez, dada a preferência do governo de priorizar as empresas com tecnologia e produção nacionais para a implantação do plano de banda larga, a ideia do governo é manter um contato próximo com o setor eletroeletrônico do país para discussão de alternativas que o viabilizem o projeto.
"Queremos passar um longo tempo discutindo, mas não vai dar para falar com todo mundo, com certeza vai ter gente que vai ficar de fora", disse Alvarez. Ele indicou que o governo pretende definir este ano as 100 cidades que participarão dos primeiros projetos do plano.