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Pesquisador defende trem-bala de levitação

Tecnologia de material rodante, usada nos principais trens-balas atualmente, possui um custo para instalação das linhas mais alto

Trens de levitação magnética são mais aptos para superar os acidentes geográficos sem maiores intervenções.
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 19h21.

São Paulo - O Brasil pode perder uma grande oportunidade de inovação caso opte pelo trem-bala de roda-trilho. A constacão é do professor Richard Stephan, da Escolha de Engenharia da UFRJ/Coppe. Stephan é um defensor do modelo de levitação magnética.


"Eu fiquei triste por não ver a palavra levitante no edital do projeto. O Brasil perde uma grande oportunidade de apresentar ao mundo nova solução menos poluente e mais eficaz energicamente caso opte pelo formato antigo", diz o pesquisador.

Segundo Stephan, a tecnologia de material rodante, usada nos principais trens-balas atualmente, possui um custo para instalação das linhas mais alto. Isso porque os trens de roda-trilho possuem uma capacidade para superar rampas limitada em 3%. "O contato metal com metal não permite superar obstáculos mais ingrimes.  Dessa forma, é preciso construir tuneis e viadutos que superem os acidentes geográficos", explica ele.

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Já os trens de levitação magnética possuem uma capacidade de inclinação de até 10% (são capazes de ganhar 10m de altura em um trecho de 100m de distância), o que o torna apto para superar os acidentes geográficos sem maiores intervenções.

Por outro lado, trens de levitação demandam um maior investimento inicial em equipamentos, devido aos custos dos imãs e supercondutores. O retorno viria com a economia de energia e com o valor de manutenção reduzido.

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