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Pesquisa: Profissionais da saúde aprovam o uso de receitas virtuais

A prescrição eletrônica ganhou força junto da telemedicina durante a pandemia. Com um detalhe: os médicos e farmacêuticos dizem querer manter o hábito

Receita digital é uma prescrição médica virtual que pode ser enviada em arquivo PDF aos pacientes e às farmácias (BSIP/Universal Images Group/Getty Images/Bloomberg)

Receita digital é uma prescrição médica virtual que pode ser enviada em arquivo PDF aos pacientes e às farmácias (BSIP/Universal Images Group/Getty Images/Bloomberg)

A telemedicina foi um trunfo do setor de saúde para manter seguros os atendimentos de clínica geral e rotina durante a crise de saúde causada pela covid-19.

E, se valendo de uma escala de digitalização acelerada, outros recursos tecnológicos foram embarcados com o novo tipo de atendimento. Um deles é o receituário digital, que permite que o paciente não precise nem mesmo ir até a farmácia, basta encaminhar para a drogaria o arquivo enviado pelo médico em formato PDF, e receber os medicamentos em casa.

A facilidade é tanta que os profissionais da saúde querem que o novo hábito se mantenha mesmo após a pandemia. É o que mostra uma pesquisa inédita sobre a adoção da modalidade, feita pela healthtech Memed, de prescrições digitais; obtida com exclusividade pela EXAME.

Para se ter uma ideia, 94% dos médicos se dizem satisfeitos com a experiência de uso das receitas digitais. Com relação às farmácias, 93% desejam continuar recebendo o pedido virtualmente após a pandemia. Com relação aos formatos que os pacientes têm maior preferência, foi apontado que 54% preferem receber via WhatsApp.

Os dados sobre a opinião dos médicos foram colhidos em duas etapas realizadas em agosto de 2020 e maio de 2021, gerando dados comparativos entre os períodos. Já com as farmácias, foi realizada em apenas uma, em agosto 2020

De acordo com a gerente de experiência do cliente da Memed, Jakeline Guzelian, que liderou o levantamento, esse resultado representa um grande avanço para a área da saúde. “É evidente o papel da liberação em caráter emergencial do uso da telemedicina. Isto representou um avanço significativo para a área da saúde que tende a ser um pouco mais conservadora quanto a adoção de novas tecnologias”, explica.

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