Partido Pirata apoiará internet livre na Campus Party
Os defensores da internet livre chegam ao evento em meio ao planejamento do segundo encontro nacional, que deve ocorrer entre março e abril deste ano
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 19h57.
Um dos grupos a marcar presença na Campus Party 2014 é o do Partido Pirata, trazendo mais de uma dezena de representantes de todo o Brasil.
Os defensores da internet livre chegam ao evento em meio ao planejamento do segundo encontro nacional, que deve ocorrer entre março e abril deste ano, e para realizar duas palestras durante a madrugada da feira.
Durante a semana - à 1h da manhã de quinta para sexta -, a apresentação discutirá a espionagem praticada pelos EUA e o Marco Civil da Internet.
O grupo anunciou a retirada do apoio à lei em dezembro passado, mesmo tendo participado da primeira reunião de elaboração do projeto e até de mandar sugestões quando a legislação foi aberta à consulta pública.
Os motivos deverão ser explicados durante a apresentação, mas Leandro Chemalle, coordenador do Partido na região sudeste, adiantou a INFO que o projeto, de certa forma, "desandou" quando chegou ao Congresso. "Apoiamos o Marco Civil montado coletivamente", disse, mostrando a preferência do Partido pela versão original da lei, sem os "pitacos" dados pelos políticos e suas influências.
Já entre sexta e sábado, também à 1h, a palestra falará sobre a formação do Partido Pirata e a criação de um coletivo. O próprio grupo, aliás, surgiu como uma "reunião" de apoiadores do movimento pirata, durante a Campus Party de 2009.
Apenas em 2012, na CP de Recife, ele foi de fato fundado, com direito à realização da primeira Assembleia Nacional do Partido Pirata.
Formalização do grupo - Conforme afirmaram Ricardo Fukeu e Filipe Ricardo, coordenadores do Partido em São Paulo, a meta agora é tornar o movimento político de fato, ganhando o direito de participar de eleições. Falta apenas uma aprovação vinda do STE, que eles esperam para daqui "um ou dois meses", para começar a coleta de assinaturas. "Já teríamos iniciado isso há tempos, não fosse por esse detalhe", disse Fukeu.
Com a autorização, ainda será preciso captar e validar 500 mil assinaturas de eleitores, de todos os estados brasileiros. A ideia é evitar problemas como o que afetou a política Marina Silva e seu Rede e Sustentabilidade, que não foi criado mesmo com cerca de 800 mil nomes. A expectativa é consegui-las ainda neste ano, para que até 2016 o Partido Pirata consiga disputar eleições oficialmente.
Um dos grupos a marcar presença na Campus Party 2014 é o do Partido Pirata, trazendo mais de uma dezena de representantes de todo o Brasil.
Os defensores da internet livre chegam ao evento em meio ao planejamento do segundo encontro nacional, que deve ocorrer entre março e abril deste ano, e para realizar duas palestras durante a madrugada da feira.
Durante a semana - à 1h da manhã de quinta para sexta -, a apresentação discutirá a espionagem praticada pelos EUA e o Marco Civil da Internet.
O grupo anunciou a retirada do apoio à lei em dezembro passado, mesmo tendo participado da primeira reunião de elaboração do projeto e até de mandar sugestões quando a legislação foi aberta à consulta pública.
Os motivos deverão ser explicados durante a apresentação, mas Leandro Chemalle, coordenador do Partido na região sudeste, adiantou a INFO que o projeto, de certa forma, "desandou" quando chegou ao Congresso. "Apoiamos o Marco Civil montado coletivamente", disse, mostrando a preferência do Partido pela versão original da lei, sem os "pitacos" dados pelos políticos e suas influências.
Já entre sexta e sábado, também à 1h, a palestra falará sobre a formação do Partido Pirata e a criação de um coletivo. O próprio grupo, aliás, surgiu como uma "reunião" de apoiadores do movimento pirata, durante a Campus Party de 2009.
Apenas em 2012, na CP de Recife, ele foi de fato fundado, com direito à realização da primeira Assembleia Nacional do Partido Pirata.
Formalização do grupo - Conforme afirmaram Ricardo Fukeu e Filipe Ricardo, coordenadores do Partido em São Paulo, a meta agora é tornar o movimento político de fato, ganhando o direito de participar de eleições. Falta apenas uma aprovação vinda do STE, que eles esperam para daqui "um ou dois meses", para começar a coleta de assinaturas. "Já teríamos iniciado isso há tempos, não fosse por esse detalhe", disse Fukeu.
Com a autorização, ainda será preciso captar e validar 500 mil assinaturas de eleitores, de todos os estados brasileiros. A ideia é evitar problemas como o que afetou a política Marina Silva e seu Rede e Sustentabilidade, que não foi criado mesmo com cerca de 800 mil nomes. A expectativa é consegui-las ainda neste ano, para que até 2016 o Partido Pirata consiga disputar eleições oficialmente.