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Para sobreviver, empresas têm de ser "elásticas", diz Gartner

Num estudo recente intitulado "Segurança num mundo sem segredos", a empresa de pesquisa e consultoria especializada em tecnologia da informação Gartner, introduz um novo conceito, essencial para a sobrevivência das empresas em tempos de incerteza: é a idéia de organizações elásticas (resilient organizations), empresas capazes de reagir com agilidade a imprevistos e de se adaptar […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h38.

Num estudo recente intitulado "Segurança num mundo sem segredos", a empresa de pesquisa e consultoria especializada em tecnologia da informação Gartner, introduz um novo conceito, essencial para a sobrevivência das empresas em tempos de incerteza: é a idéia de organizações elásticas (resilient organizations), empresas capazes de reagir com agilidade a imprevistos e de se adaptar a grandes mudanças.

O estudo vem na esteira dos atentados de 11 de setembro e mobilizou mais de 25 analistas do Gartner. Eles estudaram o estilo de gestão e a infra-estrutura de organizações que consideram prontas para o século 21. A conclusão é que, para garantir sua sobrevivência, as empresas devem ser, além de ágeis e virtuais, elásticas. O Gartner explica: ágeis para ter velocidade nas decisões, virtuais para funcionar num mundo globalizado, e elásticas para reagir e se moldar a imprevistos ou a grandes mudanças (como as do pós-11 de setembro).

A consultoria diz que esse não é um conceito totalmente novo. A novidade é que agora algumas empresas buscam intencionalmente ganhar mais "elasticidade". O conceito vai além de um plano de continuidade de negócios, que na maioria dos casos prioriza a manutenção das operações da empresa por curtos períodos de tempo em função de problemas pontuais.

O Gartner dá quatro recomendações para as organizações que querem se tornar mais "elásticas". Primeiro, é preciso criar um cultura corporativa de gestão de risco - basicamente, saber como o negócio pode ser afetado e como, nesse caso, reagir de forma eficaz. Para tanto, o Gartner diz que todas as decisões-chave devem passar por uma análise de risco e que os tomadores de decisão devem ter acesso às informações vitais do negócio sempre, onde quer que estejam.

Em segundo lugar, o Gartner recomenda a criação de um comitê de gestão de risco. Esse comitê estará sempre atento para ameaças ao negócio e apoiará a diretoria em suas decisões. O terceiro ponto é a elaboração de uma análise de impacto do negócio. O objetivo é avaliar os efeitos (sobre a receita, lucro, credibilidade e marcas) causados por uma eventual paralisação em qualquer área da empresa ou na sua cadeia de suprimentos.

Por fim, toda a organização deve passar por uma análise de risco, que identifique e avalie as causas de potenciais paralisações que possam afetar uma unidade da empresa, um processo, um produto, um serviço ou uma pessoa. O Gartner diz que o importante é manter o foco em continuidade e não em recuperação. E não se preocupar apenas com ativos físicos, mas também com pessoas, com o local de trabalho, com a cadeia produtiva e com parceiros.

Tudo isso demanda altos investimentos, mas o Gartner diz que benefícios financeiros logo serão notados com a melhor ocupação do local de trabalho, com oportunidades de negócios recuperadas e com menores gastos com seguros. Para ler o estudo completo do Gartner, acesse: http://security2.gartner.com/story.php.id.9.jsp.

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