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Para jovens brasileiros, tecnologia é caminho para o sucesso

Uma pesquisa realizada pela Telefônica com o jornal Financial Times mostra que os jovens brasileiros estão entre os que mais valorizam a tecnologia no mundo

No mundo inteiro, a Tecnologia é apontada como o tema de estudo mais importante para ter sucesso (Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 7 de junho de 2013 às 18h59.

São Paulo — Em comparação com outros países, os jovens brasileiros têm uma visão muito positiva da tecnologia que, para eles, é o caminho para ter sucesso pessoal e contribuir para um mundo melhor. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Telefônica com o jornal Financial Times.

A pesquisa foi feita via internet com 12 mil jovens de 27 países, incluindo cerca de mil brasileiros. A faixa etária vai de 18 a 30 anos. Ela mostra que, no Brasil, 57% dos jovens acham que o avanço tecnológico reduziu a distância entre ricos e pobres. No mundo, só 38% concordam com isso.

E 71% dos brasileiros acreditam que a tecnologia cria mais oportunidades para todos – não só para um grupo restrito de pessoas. Esse otimismo também aparece em outras questões. 75% acreditam que terão oportunidade de se tornar empreendedores. A média mundial é 64%.

Essa atitude positiva também é vista em outros países da América Latina incluídos na pesquisa (Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México). 85% dos latino-americanos acham que a tecnologia torna mais fácil conseguir um emprego.

E, no mundo inteiro, quando se pergunta o que é preciso estudar para ter sucesso na vida, a tecnologia aparece em primeiro lugar. Na América Latina, essa é a escolha de 34% dos jovens consultados.


Os latino-americanos se consideram avançados em tecnologia. 32% concordam totalmente que estão na ponta do avanço tecnológico (contra 19% no mundo inteiro). Mas há diferença entre os sexos. O percentual entre os homens é 39%. Entre as mulheres, 25%.

A diferença é maior quando se pergunta se a tecnologia influi no sucesso na vida. 44% dos homens dizem que sim, contra 22% das mulheres. Essa diferença também existe em outros continentes, mas é menor neles.

Para a maioria dos jovens ouvidos pela Telefônica, o acesso à tecnologia não é um problema (como a pesquisa foi feita via internet, ficaram fora as pessoas sem acesso à rede).

68% dos latino-americanos consultados dizem possuir um smartphone (a média mundial é 76%). Eles passam 7 horas conectados por dia, uma hora a mais que o tempo médio considerando o mundo inteiro.

Outra atitude que se destaca entre os brasileiros e demais latino-americanos é ter mais certeza do que farão no futuro do que os jovens de outros continentes. No Brasil, 39% dizem saber exatamente onde querem estar daqui a dez anos.


Considerando toda a América Latina, são 48%. Os dois números ficam bastante acima da média mundial, de 26% que sabem aonde querem chegar.

Com base nos resultados da pesquisa, a Telefônica identificou um grupo que ela chama de líderes do milênio. São os jovens que afirmam estar na ponta da tecnologia, acreditam que podem fazer diferença em seu país e acham que podem ser empreendedores.

“Esses líderes de amanhã acreditam que melhorar a educação e torná-la mais acessível é a melhor maneira de fazer diferença no mundo. Eles também acreditam que, para ter sucesso pessoal, devem estudar tecnologia”, diz José María Álvarez-Pallete, principal executivo de operações da Telefônica, num comunicado da empresa

O Brasil é o nono país onde a porcentagem de líderes é maior. Aqui, 18% dos entrevistados atendem aos três requisitos. No mundo, só 11%. O país em melhor situação nesse aspecto é a Colômbia, com 27%.

Na análise da Telefônica, esse grupo é mais influenciado pela tecnologia e investe nela para ter sucesso na vida. Os líderes também são mais otimistas que os demais entrevistados. E são muito comprometidos com a carreira profissional.

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São Paulo — Em comparação com outros países, os jovens brasileiros têm uma visão muito positiva da tecnologia que, para eles, é o caminho para ter sucesso pessoal e contribuir para um mundo melhor. A constatação é de uma pesquisa realizada pela Telefônica com o jornal Financial Times.

A pesquisa foi feita via internet com 12 mil jovens de 27 países, incluindo cerca de mil brasileiros. A faixa etária vai de 18 a 30 anos. Ela mostra que, no Brasil, 57% dos jovens acham que o avanço tecnológico reduziu a distância entre ricos e pobres. No mundo, só 38% concordam com isso.

E 71% dos brasileiros acreditam que a tecnologia cria mais oportunidades para todos – não só para um grupo restrito de pessoas. Esse otimismo também aparece em outras questões. 75% acreditam que terão oportunidade de se tornar empreendedores. A média mundial é 64%.

Essa atitude positiva também é vista em outros países da América Latina incluídos na pesquisa (Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México). 85% dos latino-americanos acham que a tecnologia torna mais fácil conseguir um emprego.

E, no mundo inteiro, quando se pergunta o que é preciso estudar para ter sucesso na vida, a tecnologia aparece em primeiro lugar. Na América Latina, essa é a escolha de 34% dos jovens consultados.


Os latino-americanos se consideram avançados em tecnologia. 32% concordam totalmente que estão na ponta do avanço tecnológico (contra 19% no mundo inteiro). Mas há diferença entre os sexos. O percentual entre os homens é 39%. Entre as mulheres, 25%.

A diferença é maior quando se pergunta se a tecnologia influi no sucesso na vida. 44% dos homens dizem que sim, contra 22% das mulheres. Essa diferença também existe em outros continentes, mas é menor neles.

Para a maioria dos jovens ouvidos pela Telefônica, o acesso à tecnologia não é um problema (como a pesquisa foi feita via internet, ficaram fora as pessoas sem acesso à rede).

68% dos latino-americanos consultados dizem possuir um smartphone (a média mundial é 76%). Eles passam 7 horas conectados por dia, uma hora a mais que o tempo médio considerando o mundo inteiro.

Outra atitude que se destaca entre os brasileiros e demais latino-americanos é ter mais certeza do que farão no futuro do que os jovens de outros continentes. No Brasil, 39% dizem saber exatamente onde querem estar daqui a dez anos.


Considerando toda a América Latina, são 48%. Os dois números ficam bastante acima da média mundial, de 26% que sabem aonde querem chegar.

Com base nos resultados da pesquisa, a Telefônica identificou um grupo que ela chama de líderes do milênio. São os jovens que afirmam estar na ponta da tecnologia, acreditam que podem fazer diferença em seu país e acham que podem ser empreendedores.

“Esses líderes de amanhã acreditam que melhorar a educação e torná-la mais acessível é a melhor maneira de fazer diferença no mundo. Eles também acreditam que, para ter sucesso pessoal, devem estudar tecnologia”, diz José María Álvarez-Pallete, principal executivo de operações da Telefônica, num comunicado da empresa

O Brasil é o nono país onde a porcentagem de líderes é maior. Aqui, 18% dos entrevistados atendem aos três requisitos. No mundo, só 11%. O país em melhor situação nesse aspecto é a Colômbia, com 27%.

Na análise da Telefônica, esse grupo é mais influenciado pela tecnologia e investe nela para ter sucesso na vida. Os líderes também são mais otimistas que os demais entrevistados. E são muito comprometidos com a carreira profissional.

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